COM a mesma rapidez com que ele surgiu, ele também desapareceu casa à dentro.
Thomas estacionou a moto em frente a nossas casas, e com rapidez indagou:
- Era o seu...
- Pai - respondi descendo da moto o mais rápido possível, mesmo que eu não admitisse, meus músculos queriam sair de perto dele como uma forma de anular o que Henry tivesse visto.
Devolvi o capacete para ele, e não conseguia pensar direito.
Eu tinha receio, aliviada por Henry não está ali, porém com receio crescente de entrar na casa aonde ele estava, e tudo o que eu sentia parecia entrar em um paradoxo, eu estou com medo, mas é ridículo que Henry gere medo em mim, ele é meu pai, mas também não é nada para mim, eu tenho que voltar para casa, eu não quero voltar.
- Obrigada...por tudo Thomas - falei, quase não ouvindo minha própria voz.
- Eliza.
Tinha um tipo de magia, mesmo que eu não acreditasse em magia, não conseguia encontrar uma outra palavra para descrever a forma poderosa com que ele me atingia ao simplesmente dizer o meu nome.
Eliza era só Eliza.
Mas saindo dos lábios dele parecia o nome de uma imperatriz.
- Sim.
- Ele sabe sobre a gente?
Nem acreditei naquela pergunta.
- Óbvio que não - Fui ríspida.
- E tudo bem ele saber? - a pergunta saiu ingênua demais - quero dizer, a sua irmã parece ter tido uma reação melhor do que a minha quando nós viu.
- Katelyn não liga para ninguém - minha resposta não foi totalmente sincera, mas eu não conseguia pensar muito bem.
- Eu sei disso - Thomas respondeu veloz demais - mas...
- Está tudo bem - menti de forma ágil, eu não tinha como saber se estava tudo bem - Ele pode não gostar, mas não pode fazer nada.
Ele podia fazer algo?
- Você parece nervosa.
- Não estou nervosa.
Essa mentira pairou entre nós.
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RIVAIS
Teen FictionEliza Travers e Thomas Stuart se odeiam. Eliza é uma garota exemplar, dona de notas excelentes e passa longe de qualquer clichê de nerd recatada, tem uma vida social admirável, e tudo seria tranquilo e até mesmo perfeito em sua...