D O I S

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   HENRY batia o pé contra o chão repetida vezes, encarava o relógio várias vezes de forma inquieta, ele estava ficando cada vez mais irritado

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   HENRY batia o pé contra o chão repetida vezes, encarava o relógio várias vezes de forma inquieta, ele estava ficando cada vez mais irritado.
  Abaixo a cabeça e evito contato visual com qualquer pessoa naquela sala, Henry está decepcionado é óbvio, Thomas encara a janela e seu corpo está relaxado sobre a cadeira, sua expressão transmiti indiferença aos olhares fuzilante de sua mãe.

  Mary Deguise parecia mais acostumada com a situação mas não menos indignada que Henry.

Eu e Thomas já fomos para a detenção diversas vezes, no oitavo no mínimo três vezes no mês por implicarmos um com o outro, também tinha May a irmã dele que me fazia criar um inferno dentro de mim mesma e explodir na cara dela, nos anos seguintes fomos "amadurecendo" ou só tentando ignorar uns aos outros na esperança de evitar problemas.
  Mas era impossível, May me tirava do sério e seu irmão...

- A sua amiguinha rica não pode te tirar dessa ? - Henry pergunta baixo, e receba um olhar de Mary que está com as sobrancelhas arqueadas.

- Bess já está encrencada o suficiente. - Digo mais para mim mesma do que para Henry.

- Parece que você se esqueceu da educação que te dei a vida inteira, quantas detenções você já se meteu e não me contou ? - Henry pergunta sem se importa que alguém escute. 

- A garota perfeita além de encrenqueira e também mentirosa ? - A voz do garoto mais idiota do mundo ecoa na sala e sua mãe solta um risada abafada.

O fuzilo no mesmo instante e desejo sua morte.

- Não se intrometa garoto. - Meu pai rosna para ele, sei que é mais para proteger sua dignidade do que a mim.

  Cruzo os braços e as pernas e fecho os olhos e tento respirar calmamente, ignoro tudo é todos e tento manter a sanidade, antes que eu me descontrole com todos esse acusadores e comece a xinga-los de coisas que me arrependerei pra sempre, mas que talvez aliviei minha raiva.

Escuto saltos se batendo contra o chão, o som de uma cadeira sendo arrastada, abro os olhos lentamente e encaro a mulher  esbelta com um coque preso no cabelo, um terno  rosa-choque com uma bolsa dourada do lado, tudo isso pode parecer cafona mas ficava perfeito em contraste com a pele negra da diretora.
Ela era tia de Bess, pertencia a família que mandava e desmandava em Red City, Os Reed.
  Eles eram as Kardashian dessa cidade minúscula.

  - Serei direta. - Ela diz encarando o relógio ansiosa. - A relação que se estabelece entre esses jovens não é nada saudável, não é um desavença comum de adolescentes, é um ódio  crescente e nessa instituição isso é intolerável.

- Meu filho não teve nada haver, essa garota doentia que começou tudo, as câmeras mostraram como tudo aconteceu - Mary diz na defensiva.

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