Eliza Travers e Thomas Stuart se odeiam.
Eliza é uma garota exemplar, dona de notas excelentes e passa longe de qualquer clichê de nerd recatada, tem uma vida social admirável, e tudo seria tranquilo e até mesmo perfeito em sua...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- VAI continuar me ignorando ? - pergunto a Justin sentido a raiva ferve em minhas veias.
- Qual o motivo de tanta pressa, querida ? - Justin responde, logo em seguida levando sua bebida até seus lábios.
Estávamos alí a alguns minutos, pensei que Justin seria rápido e direto, mas ao contrário disso ele se deliciava ao perceber a forma agonizante em que eu me encontrava, ele gostava de saber que tinha me encurralado, que ele controlava cada passo daquela dança perigosa, que até mesmo o tempo em que as coisas seriam reveladas estava sobre o domínio dele.
Eu sabia que deveria parecer calma e despreocupada, mas naquele momento tudo que eu conseguia pensar era em Callie, eu sabia que ela era refém de Justin, e isso me causava pesadelos, mas então a possibilidade de Callie estar morta assombrou meus pensamentos, como um trovão em uma noite chuvosa.
Callie morta, quase desabei diante dessa possível realidade.
Talvez Justin fizera isso como forma de me punir, eu tirei o amor da vida dele, e ele tirou o meu.
Minha amiga.
- Justin - digo tentando não parecer uma criança assustada - eu já estou aqui, agora me diga aonde está Callie e o que você que em troca dela.
Uma risada escarnecedora sai da boca de Justin e invade meus ouvidos, sinto um nó na minha garganta capaz de me faze ficar sem ar, eu estava alí, prestes a sair correndo e tudo o que ele fez foi rir, rir da minha cara e do meu desespero.
Penso em Callie morta, e todo o meu medo se transforma em ódio.
- Interessante - Justin sibilou cauteloso - diga-me querida, o que você poderia dar em troca de sua tão estimada amiga ? se não foi capaz nem de protegê-la, dúvido que será bem sucedida em resgatá-la, mas mesmo assim estou curioso para saber o que você dará em troca, nessa barganha.
Justin tinha um ar sofisticado e elegante, no internato ele era um dos melhores alunos do sexo masculino, querido por quase todos os professores e dono de uma dicção impecável, a forma como ele escolhia as palavras o fazia parecer inteligente e culto, mas agora, nesse exato momento, o faz parecer um intimidador barato, tenho vontade de dar um soco nele e destruir sua estrutura óssea facial muito bem estruturada, e fazer seus lábios sangrarem, os mesmo lábios que sabem dizer palavras tão doces e manipuladoras, palavras que me fazer ficar atenta a cada segundo.
