"Eu queria alguém pra compartilhar dos problemas e das dificuldades, mas ele se tornou mais um problema e fardo. As primeiras decepções foram em saber que ele não era um provedor, não era cuidadoso, e que ele não iria para a igreja. Eu me iludi achando que haveria conversão depois que a gente casasse. Ele mentiu dizendo que a gente ia ter a mesma fé, fez promessas que não cumpriu. A maior decepção era saber que ele não dividia nada, nem a comida. Foi uma grande frustração lidar com o egoísmo dele. Depois que casei é que vi a verdade, principalmente, porque todas as vezes que eu mais precisei dele, ele foi embora. Eu não tive nenhum aconselhamento sobre jugo desigual, então casar com ímpio e crente era tudo a mesma coisa. Ele me deixou cheia de desilusões, achei um buraco dentro de mim que eu nem sabia e fiquei lá por muito tempo. O casamento com ele me fez desacreditar de muita coisa. O ímpio não sabe consolar nem de forma emocional, física e muito menos espiritualmente. Eu diria para uma jovem cristã que quer casar com um ímpio, que tem aconselhamento, alguém que ensine a verdade e quer continuar com a intenção de se casar com um não crente é que ela não é salva, antes precisa primeiro se converter de verdade! Hoje estou separada; não me casei novamente e me sinto contente no Senhor. Não sinto falta de marido. Deus foi bom em me conceder paz mesmo depois de tantos anos de sofrimento num mau Casamento."
R.V - 54 anos.
"Muitos acreditam que romantizar os relacionamentos é expressar o verdadeiro amor. Infelizmente, se não há racionalidade na relação, o sentimento corre o risco de se transformar em algo passageiro, sem nenhuma consistência ou base sólida que o sustente. Sei o que é um lar dividido, onde as ideias e as opiniões se divergem. Filha de um relacionamento desigual, conheço de perto as consequências do que isso pode causar na criação dos filhos. Através do exemplo que via em casa, passei a enxergar o namoro entre cristãos e não cristãos como algo normal. Foi dessa forma que me envolvi durante quatro anos com um rapaz descrente e que amava o mundo mais do que qualquer outra coisa. Com ele, também passei a amar, a desejar e a buscar as coisas dessa vida. A Igreja ficou em segundo plano. Apesar do grande risco que corri ao me envolver com alguém que não professava a mesma fé que eu (embora meu pai não fosse cristão, minha mãe procurou me educar nos caminhos do Senhor), Deus foi muito bondoso e misericordioso comigo. Em oração, pedi que aquela pessoa me deixasse e que eu fosse forte o suficiente para seguir sem ela a caminhada que me estava proposta. Assim Deus fez. Hoje tenho uma família linda e um esposo temente ao Senhor, que o ama acima de todas as coisas. Se o homem com quem vamos nos casar não ama a Deus mais do que até a nós mesmas, então ele não serve para nós. Não se iluda e nem brinque com a graça divina. Nem sempre ele virá para Jesus. Nem sempre isso funciona. Ao invés de orar pela conversão dele, ore pela sua própria. Porque se você está se envolvendo com alguém que não pensa como você em relação às coisas de Deus e que não professa a mesma fé que você professa, então é você quem precisa rever seus conceitos e seus valores. Deus deve está em primeiro lugar. Que Ele nos ajude e nos abençoe. Amém!"
J. B. 36 anos.
"Já me vi cercada de casamentos construídos em jugo desigual e se há algo que eu percebi é que um em centenas "dá certo". E digo assim, "dá certo", porque embora Deus possa ser misericordioso e a graça Dele alcançar a parte ímpia da relação, ainda assim a pessoa que fez essa escolha casou em desobediência à Palavra e em pecado, e as consequências (e colheita) ficam presentes na história do casal. Acompanho de perto, uma familiar que, enganando a si própria e fechando os ouvidos para o conselho de seus familiares, quis arriscar a entrar num relacionamento com um ímpio, uma vez que, milagrosamente, o homem que anteriormente criticava os crentes, passou a frequentar todos os cultos e reuniões, tornando-se participativo. Da mesma forma, escondeu o vício de cigarro e até mesmo diminuiu o seu uso, tanto do tabaco, quanto do álcool. Parecia que tudo levava a uma conversão, mas bastou os primeiros meses de casamento para que desculpas atrás de desculpas fossem suficientes para ele parar de ir aos cultos e gradativamente todos os vícios retornaram, além do típico comportamento de alguém que não teme a Deus. Bem, essa pessoa me disse que realmente acreditava na mudança do homem, e é exatamente o que acontece em muitos relacionamentos assim. O ímpio, apaixonado, torna-se o homem dos sonhos da pessoa. Mas, não se esperando tempo suficiente para que o fruto do Espírito se evidencie, e uma verdadeira conversão seja refletida na vida de tal pessoa, qualquer mulher apaixonada pode ser facilmente enganada. "Eu realmente me iludi que ele mudaria", ela disse. Também me recordo que, certa vez, conversando com uma irmã da igreja que vive há anos nessa situação, ela descreveu o conto de fadas do início de casamento, já que o homem era "perfeito, só não era cristão". Acontece que, após uma crise financeira, o ímpio, não tendo um Deus a quem recorrer, transformou-se por completo e toda aquela "magia" do casamento se dissipou em segundos. Seu marido não soube conduzir o lar como um pastor e líder espiritual, e isso refletiu no relacionamento deles e na criação dos filhos. Por isso, fica o alerta, solteira cristã: Não use a experiência de alguém que a história "deu certo" para justificar seu pecado ou ter esperanças que, a despeito de seu conhecimento da Palavra de Deus, o Senhor estaria obrigado a corrigir seus erros. Não caia nessa!"
"As pessoas também sobrevivem a quedas de avião, algumas delas sem um arranhão sequer, e devemos todos ficar felizes por isso. Mas reconhecer um fato desses não nos impede de fazer imposições à quedas de avião." Douglas Wilson
M.M. 33 anos
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O dono do morro da Luz e a missionária cristã
HumorATENÇÃO: o livro é humor pastelão, uma sátira que brinca com os livros com essa temática, mas com uma mensagem importante no fim - bem diferente do que vocês estão acostumados a ler por aí! Tudo foi cuidadosamente pensado para fazer zoeira! Das mesm...