Eurielle
Eu já tinha notado como ele chamava a atenção das outras mulheres realmente ele era muito bonito, na verdade muito atraente. Era incrível sua capacidade de me acalmar e sempre ter um sorriso nos lábios e nos olhos.
Ele sabia conquistar e cativar as pessoas com sua honra, força e sede de justiça.
Eu não aguentava mais olha–lo. Ele me amava e eu o amava, não tinha mais duvidas que ele estava no meu coração.
Quando eu olho pra ele é como se o tempo parasse, meus sentidos ficassem extremamente aguçados e uma tempestade passasse pelo coração.
Não havia mais duvidas em meu coração.
Afastada de pré-julgamentos, preconceitos, vergonha, minha alma assim como as águas cristalinas do rio encontrava paz.
E dentro das minhas novas certezas, eu precisava somente de uma.
Eu o avisei pra me esperar naquela fria madrugada na velha cabana, lá onde tudo começou... recomeçaríamos.
A floresta estava escura e escutava os sons dos meus apressados passos ecoava.
Meus passos assim como meu coração ansiava por encontra-lo.
Uma coruja piou e um vento passou por mim, meus véus levantaram e eu sorri, algo em meu coração tornava aquele momento seguro, familiar.
Abri a porta e ele veio para mim, com sede de meus lábios me beijou, me apertou em seus braços.
Eu delicadamente o afastei e ele paralisou, eu sabia o que provocava nele.
O olhar dele parecia se perder e se encontrar quando me olhava.
Ele achava que a minha dança o enfeitiçava, mas ele jogou o maior dos feitiços em mim e levou meu coração.
Talvez só tenha tomado o que já era dele.
Eu dançava para ele.
Ele simplesmente me olhava
Assim como a minha respiração a dele também estava acelerada e naquela cabana nossos corações cantavam.
Eu coloquei meu negro véu entre nós dois e o deixei cair, ali caia as minhas defesas, meus medos... todas as sombras.
E ele me olhou, nada falou, ele sabia me ler e o meu olhar, o meu corpo o desejavam, me aproximei e o beijei com tanta vontade que quase cai sem ar, mas como sempre seus braços estavam lá para evitar as minhas quedas.
Seu forte corpo esculpido por treinamentos, batalhas, seus cabelos castanhos e seus olhos num tom de castanho quase verdes invadiam o meu corpo de um jeito inexplicável, ele era tão perfeito. Está em seus braços fortes me fazia sentir como se nada importasse, como se nada pudesse nos atingir e ferir, ali eu sempre estaria protegida.
Não havia dúvidas, eu o amava, o amava com todo o meu coração e minha alma.
Eu olhava aqueles lábios finos, era como se eu conseguisse ler sua respiração, eu percebia que sua respiração estava no mesmo ritmo do seu coração e que pareciam ecoar meu nome.
Era o coração e o corpo dele clamando por mim, sua respiração ficava cada vez mais ofegante e ali eu tinha certeza que ele era meu como eu era dele.
Eu vi lágrimas nos seus olhos
Assim como o meu... nossos corações queriam chorar.
Chorar por uma felicidade única, rara... a felicidade de matar a saudade de um amor secular.
E aos poucos ele tirava meus véus, minhas barreiras e chegava a minha alma.
Suas mãos grandes me tocavam com una delicadeza única, ele parecia tocar uma rosa e não temia nenhum dos meus espinhos.
Seguro ele desabotoou a minha blusa enquanto seus olhos continuavam presos aos meus.
Ele desceu...
Marcando meu corpo e minha alma.
Ele beijou meu pescoço, meus cabelos e suas mãos pareciam sentir meu coração através do meu peito, ele não queria soltar.
Ele beijou meus seios como se guardassem algo sagrado e quando senti meus mamilos em sua boca úmida, em sua língua eu quase cai... sensação única... mas os braços dele estavam lá p me segurar...
E então ele me pegou no colo e me beijou docemente, me deitou em alguns véus e eu pude contemplar como a natureza podia ser perfeita.
Ele tirou suas roupas e eu não podia está mais feliz.
Ofun voltou para mim e tirou minha saia enquanto beijava a minha barriga e continuo beijando... descendo e meus gemidos pareciam que o motivava a mais.
Beijou meus pés, beijou as minhas pernas e quando chegou nas minhas coxas, meu corpo já tremia...
Meu corpo estava marcado pelas suas mãos, pelos seus beijos, pelo seu amor...
Ele beijou a minha intimidade e meu corpo estremeceu, eu simplesmente sorria e queria mais... e assim ele fez.
Quando voltou a subir beijando cada parte do meu corpo deixou sua mão desenhando minha excitada intimidade e com sua boca colada na minha, eu novamente explodi, mas dessa vez em seus dedos.
E então ele parou e me olhou...
Sabia que ele estava se controlando, esperando a minha permissão para continuar.
Com seu corpo colado no meu assim como seus olhos, eu apenas sussurrei enquanto me perdia em seus olhos e me encontrava em seus braços.
Eurielle: "Não se controle, eu sou sua e escolho você, meu amor!"
Sentir cada pedaço dele me fazendo sua e subi aos céus. voei, e quando se alcança o céu você sente a perfeição.
E depois meu corpo exausto, quente voltou a terra e repousou naqueles braços.
Ofun me levou a lugares, sensações que nunca imaginei que pudessem existir... nossos corpos queimavam!
Eu o amo!
Notas Finais
Capítulo associado ao capitulo 24, do livro Eurielle.
*A carta 09 - As Flores ou O Buquê do Baralho Cigano significa uma alegria profunda que vem de nosso interior e transborda. As flores trazem felicidade, alegria, beleza, fraternidade e união entre as pessoas. Indica a realização de todos os sonhos. Pode ser interpretada também como um estado de espírito irradiante.
A carta Buquê avisa que você passará momentos de felicidade profunda, de forma tão acentuada que não saberá como controlar, e o sorriso no rosto ficará te seguindo por muitos dias. Sua energia positiva só atrairá mais coisas boas para sua vida e você se verá realizando diversos planos e sonhos.
Sua aura também alegrará a todos mais próximos de você, permitindo que vivam lindos momentos juntos.
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Maktub
RomanceA palavra Maktub, do árabe, significa "destino", e pode ser interpretado como "estava escrito" ou melhor, "tinha que acontecer". Eurielle ainda carrega muitas cicatrizes em sua alma, será que dessa vez com a benção do véu do esquecimento ela saberá...