A criança

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Eurielle sorria enquanto cuidava dos órfãos, amava aquelas crianças.

O espírito de Pedro sorria ao seu lado, algumas daquelas crianças no colo da cigana, alguns doentes que ela auxiliava eram vidas que ela tirou ou prejudicou e ali laços de amor, de amizade, respeito eram formados.

Eurielle virou a principal parteira do convento e mesmo com a imensa barriga não parava de trabalhar, fazia com tanto amor e dedicação que muitas vezes não via o dia indo embora.

Aquela que ontem tirava vidas sem nada sentir, hoje trazia vidas ao mundo com o coração em alergia, amor, paz.

...

E foi num belo anoitecer de outono que Pedro e outros espíritos de luz oravam ao redor da cigana que calmamente dormia.

Eurielle acordou no meio da noite sentindo fortes contrações, ao seu lado sua companheira de quarto acordou e chamou ajuda, logo todas as mulheres do convento que tanto gostavam da cigana estavam ao seu lado.

E naquela madrugada Eurille com toda a sua força e amor trazia ao mundo, dava a vida, a oportunidade aquele que amava desde eras remotas e assim um grito, um choro romperam a noite.

A madre estava emocionada: "É um belo menino! Vejam é enorme, forte!"

Eurielle chorava e sentia seu peito explodir amava tanto aquele bebe, seu filho, pedaço do homem que amava.

M: "Qual será o nome dele?"

Eurielle experimentava um tipo de felicidade, amor único, o sagrado amor materno.

E: "Seja bem vindo, Lucas!" – enquanto o pequeno sugava em seu peito.

Pedro e os demais espíritos sorriam e enviavam luzes coloridas a todos ali que estavam muitos felizes com o belo dom da vida.

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