Presente

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Alguns dias depois...

O general Castle estava ansioso em seu amplo escritório, mexia em alguns papeis em sua mesa e olhou para a janela, a luz forte do sol invadia sua sala. Lembranças...

Flashback

Estavam sentados molhando os pés no rio enquanto conversavam, sorriam e comiam algumas frutas. – Sorrir com ela era tão fácil, pensou.

A luz do sol o presenteava com uma das imagens mais lindas da sua vida, a cigana passava os pés nas águas do rio, sua saia estava um pouco levantada e suas pernas eram perfeitas e as correntes em seu tornozelo balançavam ao ritmo das águas do rio. Ela parecia viajar em seus pensamentos.

O: "Posso saber por que está com essa cara tão séria?" - perguntava com seu costumeiro sorriso.

Eurielle olhava para o rio, pensativa: "Estava pensando nas surpresas, nos presentes que a vida nos dá!"

O: "Quais?"

Eurielle parou de bater os pés na água e sentada ao lado olhou em seus olhos.

E: "Você!"

Ele ficou muito feliz do jeito sincero que a cigana falou aquelas palavras.

E: "Sabe, Ofun... uma vez me perguntou porque eu não me casei"

Ele ficou sério e correspondeu o intenso olhar dela.

Os cabelos dela voavam com o vento.

E: "Acho que esperava por você..."

FIM

Ofun respirou profundamente com aquela lembrança. - Sim... ela o esperaria porque ele também a esperava. O tempo não foi capaz de cortar seus laços, pensava.

E voltou a se concentrar no trabalho, mas estava difícil. Nos últimos dias visitou a cidade vizinha procurando por pistas e depois de muito esforço conseguiu uma, ia se encontrar com o médico que atendeu Eurielle alguns anos atrás. Talvez o médico tivesse alguma informação.

A porta do seu escritório foi aberta por um soldado.

Soldado: "General, o general Stuart quer vê-lo!"

Ofun passou as mãos nos cabelos não queria receber ninguém precisava sair logo.

O: "Deixei-o entrar!"

S: "General Castle!" – o cumprimentou.

O: "Sim, o que quer?"

Ofun percebeu que não era logo bom, pois a expressão no rosto de Flavio entregava seu estado de espírito.

F: "Seus homens estão praticamente fechando a entrada da cidade!"

Ofun ficou surpreso: "O quê?"

Flavio apesar de falar calmamente dava pra perceber que estava exaltado: "A nossa cidade é conhecida pelos nossos centros de acolhimento e muitas mulheres abandonadas, órfãos, doentes buscam ajudas nas instituições! Instituições que Augustus apadrinha. Então fale p seus soldados deixarem as pessoas carentes passarem" – Flavio deixava claro que não era um pedido.

Ofun não gostou do tom dele, Stuart não era mais o responsável pela cidade.

O: "Mas eu não dei ordem nenhuma para controlarem os portões!"

F: "Então isso é pior, Castle. Isso só mostra que não está fazendo o SEU trabalho!"

Ofun se exaltou: "Como?"

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