Nailea saiu do banheiro depois de algum tempo, com a toalha em volta do corpo e mexendo no celular.
- Vou tentar me arrumar rápido, meu irmão disse que meu pai vai chegar logo. - Ela largou o celular em cima da bancada e abriu seu armário.
- E daí? - Ela se vira pra mim.
- Ah, eu não sei. Não achei que você fosse querer encontrar ou falar com ele.
- Ele iria gostar de mim, sou legal. - Ela revirou os olhos e sorriu.
- Você é bobo também. - Ela começou a procurar uma roupa e então fiquei a olhando. Quando se virou para vestir, franziu a testa. - O que foi?
- Apenas admirando o que é meu. - Digo.
- Eu não sou sua. - Diz ela convencida.
- Claro que é. - Me levanto e caminho até ela. - Totalmente minha.
- Nos seus sonhos. - Ela cruzou os braços e eu sorri.
Seu cabelo estava solto, molhado e bagunçado. Ela é tão bonita, como tive tanta sorte de encontrar ela?
Coloquei minha mão em sua cintura e a beijei, era beijo lento e calmo. Nailea colocou sua mão em minha nuca e instantaneamente o beijo começou a ficar mais rápido. Eu tirei sua toalha e ela ficou totalmente nua e então fomos andando até sua cama enquanto nos beijávamos.
- Vinnie... Não podemos. - Disse ela.
- Uma rapidinha só. - Ela sorriu.
- Tenho que me arrumar pra podermos sair.
Bufei e então me espreguicei na cama.
- Que vida cruel. - Digo.
- Tadinho, vai morrer. - Ironizou ela.
- Eu já tô sentindo meu coração parando.
Ela riu, se levantou e então pegou uma calça larga e um cropped e vestiu rapidamente. Ela se sentou em frente à penteadeira e começou a secar o cabelo e se maquiar, fiquei mexendo no celular enquanto isso.
Uma hora depois, ela se levantou e veio até mim.
- Pronto. - Disse ela, sorrindo.
- Finalmente. - Me levanto e então ouvimos a porta da garagem da casa de Nailea se abrir, sinal de que seu pai havia chegado.
Nailea pegou suas coisas e então descemos as escadas, seu pai e seu irmão estavam na cozinha com sacolas do supermercado.
- Eai Vinnie. - Disse Peter e eu sorri.
- Pai, esse é o Vinnie. Vinnie, esse é o meu pai. - Disse Nailea, aparentemente nervosa.
Nós nos cumprimentamos com um leve aperto de mão.
- Você é o filho do prefeito, certo? - Perguntou ele.
- Aham, você conhece meus pais?
- Claro, eu e seu pai somos grandes amigos. - Ele sorriu e Nailea e eu nos entreolhamos.
- Ahn, nós vamos sair agora. - Disse Nailea.
- Aonde vão? - Perguntou seu pai.
- Ao cinema, e depois vamos jantar. - Respondo.
- Traga ela antes das 10. - Ele deu um leve tapa em meu ombro e sorriu.
- Claro.
Eu e Nailea saímos da casa e fomos em direção ao meu carro.
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dare me • vinnie hacker
Подростковая литератураPerder a mãe e ter que mudar de vida totalmente não é nada fácil, mas é exatamente com isso que Nailea terá que lidar. Três meses depois de perder sua mãe, Nailea e seu irmão Peter, precisam ir morar com seu pai devido às circunstâncias. E foi l...