Capítulo 32

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ANGEL

Eu estava me sentido uma menininha de colégio, apaixonada pelo gatinho da escola ou pelo jogador mais popular do time de basquete. Mas diferente das histórias que assisti nos filmes, foi o menino que se apaixonou primeiro, eu fui apenas vítima das cantadas e olhares fofos lançados.

Terminando o sorvete, fomos em uma praça perto da sorveteria, caminhamos um pouco, sentamos no banco e começamos a conversar.

– Você está linda.

– Você também está, na verdade é difícil ver você feio, porque parece um príncipe. – Minha cara quase foi no chão de vergonha, me senti oferecida, mas ele não se importou.

– Conversei com seu pai, ele disse que podemos namorar, mas deixou só depois que completar dezenove anos.

– Meu pai deixou namorar com você? – Perguntei empolgada.

– Sim, só vou te beijar depois que estivermos juntos, quero fazer certo dessa vez... Não nego que vontade não falta, principalmente olhando esses lábios vermelhos lindos e carnudos, mas vou respeitar seu pai.

– Melhor mesmo, assim tenho tempo de me preparar.

– Se preparar para quê? Você nunca beijou ninguém?

– Não, nunca.

– Se eu pudesse ensinaria agora, mas vou esperar.

– Meu irmão quis me ensinar uma vez, mas não deixei, acharia estranho beijar ele.

– Seu irmão quis te ensinar a beijar?

– Sim, mas não deixei.

– Acho que seu irmão gosta de você mais do que você imagina.

– Não seja louco, ele gosta de mim como irmã, só isso. Minha amiga Lia me diz quase todo dia que o Max gosta de mim, mas não acredito, somos unidos desde pequenos e também mesmo se isso fosse verdade não ia dar em nada, porquê o vejo como irmão, nada além que isso.

– Melhor assim, vou te levar para casa, está ficando tarde.

Nos abraçamos forte, fomos para o carro e voltamos para casa. Já era quase onze da noite quando chegamos. Agradeci pelo sorvete e pela noite, Edu bateu à porta duas vezes e papai atendeu. Aparentemente estava dormindo, porque nos atendeu com os olhos pequenos e inchados de sono.

– Senhor Tom, aqui está sua filha.

– Tudo bem Edu, vou deixar vocês se despedirem.

Edu me pediu água e então fomos até a cozinha. Abri a geladeira peguei a garrafa que tinha o desenho de uma vaquinha e um copo no escorredor. Edu bebeu olhando para os meus lábios, depois que bebeu deu um beijo na minha testa e foi embora. Antes de ir falou.

– Te vejo amanhã.

Ele sorriu, entrou no carro e foi embora. Fechei a porta e coloquei as chaves no chaveiro de tinha desenhos de sapatinhos de ballet e ficava no lado direito da porta.

EDUARDO

Com a autorização do Tom era apenas questão de tempo para ter a Angel na minha cama, estava contando os segundos para ter aquela delicia gemendo de prazer em meus braços.

Meu rostinho de bom moço enganava todos, só aquela merda do Max que estava começando me atrapalhar, se Tom não fosse amigo do meu pai e não vivesse de olho na filha, já teria jogado ela em um daqueles banheiros da companhia e transado.

Quando ela contou que nunca beijou ninguém, imaginei que também nunca havia dormido com nenhum homem. Isso alimentou meu desejo de sentir seu corpo nu em contato com o meu. Nunca peguei uma virgem, mas deve que era muito gostoso, o lado ruim é que ela não ia saber fazer nada, mas com o tempo eu poderia ensiná-la direitinho, do jeito que eu gosto.

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