Naquele dia fiquei em casa, estava entrando no mês de junho.
Marta foi até a casa de Margarete conversar um pouco com sua amiga, mas foi sozinha. Jonny estava olhando coisas de seu trabalho, ao chegar na casa, tocou a campainha e entraram. Margarete a recebeu.
– Marta que bom que veio. - Se abraçaram.
– Gosto de vir aqui, como estão as coisas?
– Edu e Angel chegaram do acampamento ontem.
– Eles estão bem? Angel está bem? - Perguntou um pouco preocupada.
– Estão ótimos, vou chamá-los... Angel, Eduardo venham aqui por favor.
Fomos de mãos dadas.
– Oi mãe.
– Marta queria ver vocês.
– Como vocês estão depois do acampamento?
– Ótimos. - Respondi sorridente.
– Que bom fico feliz, Angel quando você faz aniversário? - Perguntou Marta.
– No dia vinte e sete desse mês, por quê?
– Vou fazer uma festa nesse dia, foi o dia que minha filha nasceu, mas não está mais comigo.
– O que aconteceu?
– Minha filha foi sequestrada quando era um bebê, nunca mais a vi.
– A senhora vai encontrá-la.
– Eu sei que vou.
– Gente com licença eu vou sair com o Eduardo, vamos tirar fotos na Torre Eiffel, enquanto as aulas não voltam, tchau.
Saímos para passear.
***
Enquanto isso, Marta e Margarete ficaram em casa conversando.
– Marta, já percebi que você gostou muito de Angel.
– Desconfio que ela possa ser minha filha que procurei todos esses anos.
– Não crie teorias malucas na sua cabeça minha amiga. – Deu uma golada no suco. – Mas se está em dúvida, peça ela para fazer exame de DNA.
– Não, vou esperar um pouco, quero conseguir a confiança dela, quero saber a história dela, virar amiga e depois eu peço... Tomara que seja minha filha.
ANGEL
Edu e eu estávamos nos divertindo muito na torre. Depois que descemos e paramos para comer alguma coisa. Na lanchonete pedimos uma porção de carne com babatas fritas, terminamos de comer e ao sairmos, Edu esbarrou em um rapaz, por educação o pediu desculpas.
– Me desculpe, estava distraído com o celular.
– Da próxima preste mais atenção.
– Tudo bem, me desculpe.
O rapaz entrou para a lanchonete junto com uma menina que aparentemente era albina, pois era muito branquinha. Fiquei um pouco espantada com o modo de tratamento do Edu para com o rapaz, mas não disse nada a respeito, apenas esqueci.
Queria comprar um carro, passamos em uma concessionária, comprei um carro BMW branco, paguei a vista e voltamos para casa. Quando saímos era nove e quarenta e sete da manhã, voltamos uma e trinta da tarde, comemos na lanchonete que ficava perto da concessionária.
Ao voltar, Marta ainda estava na casa da Margarete e queria conversar comigo em particular, Marta com muita educação me chamou para conversar.
– Angel você pode conversar comigo?
VOCÊ ESTÁ LENDO
ANGEL
RomanceO amor de uma mãe é mais forte do que qualquer coisa no mundo A esperança é forte e ela foi a única que se manteve viva durante 19 anos O amor, pode ser doloroso