Capítulo 45

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Naquele dia fiquei em casa, estava entrando no mês de junho.

Marta foi até a casa de Margarete conversar um pouco com sua amiga, mas foi sozinha. Jonny estava olhando coisas de seu trabalho, ao chegar na casa, tocou a campainha e entraram. Margarete a recebeu.

– Marta que bom que veio. - Se abraçaram.

– Gosto de vir aqui, como estão as coisas?

– Edu e Angel chegaram do acampamento ontem.

– Eles estão bem? Angel está bem? - Perguntou um pouco preocupada.

– Estão ótimos, vou chamá-los... Angel, Eduardo venham aqui por favor.

Fomos de mãos dadas.

– Oi mãe.

– Marta queria ver vocês.

– Como vocês estão depois do acampamento?

– Ótimos. - Respondi sorridente.

– Que bom fico feliz, Angel quando você faz aniversário? - Perguntou Marta.

– No dia vinte e sete desse mês, por quê?

– Vou fazer uma festa nesse dia, foi o dia que minha filha nasceu, mas não está mais comigo.

– O que aconteceu?

– Minha filha foi sequestrada quando era um bebê, nunca mais a vi.

– A senhora vai encontrá-la.

– Eu sei que vou.

– Gente com licença eu vou sair com o Eduardo, vamos tirar fotos na Torre Eiffel, enquanto as aulas não voltam, tchau.

Saímos para passear.

***

Enquanto isso, Marta e Margarete ficaram em casa conversando.

– Marta, já percebi que você gostou muito de Angel.

– Desconfio que ela possa ser minha filha que procurei todos esses anos.

– Não crie teorias malucas na sua cabeça minha amiga. – Deu uma golada no suco. – Mas se está em dúvida, peça ela para fazer exame de DNA.

– Não, vou esperar um pouco, quero conseguir a confiança dela, quero saber a história dela, virar amiga e depois eu peço... Tomara que seja minha filha.

ANGEL

Edu e eu estávamos nos divertindo muito na torre. Depois que descemos e paramos para comer alguma coisa. Na lanchonete pedimos uma porção de carne com babatas fritas, terminamos de comer e ao sairmos, Edu esbarrou em um rapaz, por educação o pediu desculpas.

– Me desculpe, estava distraído com o celular.

– Da próxima preste mais atenção.

– Tudo bem, me desculpe.

O rapaz entrou para a lanchonete junto com uma menina que aparentemente era albina, pois era muito branquinha. Fiquei um pouco espantada com o modo de tratamento do Edu para com o rapaz, mas não disse nada a respeito, apenas esqueci.

Queria comprar um carro, passamos em uma concessionária, comprei um carro BMW branco, paguei a vista e voltamos para casa. Quando saímos era nove e quarenta e sete da manhã, voltamos uma e trinta da tarde, comemos na lanchonete que ficava perto da concessionária.

Ao voltar, Marta ainda estava na casa da Margarete e queria conversar comigo em particular, Marta com muita educação me chamou para conversar.

– Angel você pode conversar comigo?

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