Lovely

No Mames

Quero agradecer a todes que me mandaram melhoras, eu voltei! Espero que vocês gostem e se sintam mimades.

Att, Nalita ❤️🥳

OBS: OS COMENTÁRIOS VOLTARAM! quem puder comentar, fico feliz e grata ❤️

Ana

Era um pouco estranho reencontrar alguém que não via desde o nascimento de Rodrigo. Ela continuava maravilhosa, magnética como sempre. Addison me abriu um sorriso, não pude deixar de sorrir em contribuição.

– Addie... – Nos abraçamos, meio desengonçadas, por conta das coisas que estavam em suas mãos.

Addison me olhava ainda meio tímida, olhou por cima dos meus ombros e, com toda certeza, viu Diana. Se cumprimentaram de longe, revirei os olhos.

– Você não perdeu esse costume! – Disse com sorriso contente e, finalmente, pegando seu café.

Resmunguei, dei um sorriso desconfortável.

– Acredito que tendo a Diana como irmã é impossível não ter o hábito de revirar os olhos. – Usei o meu sarcasmo para poder fugir do certo desconforto, mas por que estou sentindo desconforto?

Addison gargalhou, me olhou profundamente, queria muito me esconder.

– Você não mudou muita coisa em quesito personalidade, mas na aparência só mudou o fato que está mais bonita a cada dia que passa. – Senti minhas bochechas ficarem extremamente quentes. Não sei qual o motivo de estarmos nesse clima? Toma vergonha na cara, Ana Servín.

Agora, vou devolver a cantada ou fingir que não foi comigo e tentar assim ter uma conversa? Vou devolver só para a ver desconfortável.

– Obrigada... – Mostrei um sorriso vergonhoso, mas me recompus e devolvi na maior tranquilidade. – Você também continua maravilhosa, os anos só a fazem bem. – Addison deu uma rápida olhada para os lados e deu um sorriso amarelo, consegui devolver. Ela suspirou e pegou um dos cafés que estava em sua bandeja. Me oferecendo.

– Se bem conheço, o seu gosto continua do mesmo jeito, gostando de café puro e quase sem açúcar. – Fez uma careta totalmente de desdém com meu gosto de café, levantei as sobrancelhas e peguei o café de suas mãos.

– Bem, obrigada! Sim, continuo com o mesmo gosto para o café, mas algumas coisas andaram mudando. – Dei um leve gole no líquido quente, suspirei e como é bom tomar café.

Addison fez uma careta muito engraçada, não identificada por mim, um leve biquinho e me observava com os olhos semicerrados.

– Você e mudança na mesma frase? Isso é uma improbabilidade humana. – Ambas rimos. Addison voltou a olhar para a mesa, virei meu rosto e olhei na mesma direção e Diana fazia coração com os dedos. Eu já disse que a odeio?

– Ela ainda te perturba? – Addison deu um longo gole em sua bebida.

– Parece que ainda vive no ensino médio, incrível como ela adora me perturbar com coisas que já acabaram há tempos. – Comentei enquanto olhava em meu relógio, ainda tinha algum tempo. – Quer se juntar a nós? Claro, se não for te atrapalhar em alguma coisa. – Tentei ser o mais natural possível, mas estava completamente fora de mim.

Addison olhou em seu relógio, concordou com a cabeça. Confesso que fiquei curiosa para o que fazia no México, acredito que seja uma conferência, só dessa forma para sair de NYC.

Deixei os pedidos com o atendente no balcão, fomos para a mesa. Addison abraçou Diana e Gillian, como se vissem sempre, me lembrei que moram na mesma cidade. Nos sentamos, começaram a tagarelar sobre coisas do dia a dia. Bingo, ela estava no México por conta de uma conferência, mas algo nela estava diferente – deve ser porquê você não a vê tanto tempo? – mas, não. Era algo realmente que conseguia sentir sem muitos esforços, tomava meu café em silêncio. Qualquer frase naquela mesa, poderia virar-se contra e teria que dar mais informações sobre a minha vida mais do que gostaria.