El paraíso

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Ana

Eu poderia fingir que morri, que estou dormindo ou simplesmente abrir a porta e falar que não é nada, foi apenas um reflexo, certo? Não, Ana. Fiquei deitada uns minutos, me levantei e fui abrir a porta.

Ao abrir a porta, dei de cara com Mariana preocupada. Suspirei, ela me olhou com estranheza.

Minhas bochechas ainda estavam quentes e formigando, minha respiração ainda não estava completamente estabilizada e calma.

– Você tá bem? Ouvi me chamando – Mariana falava e única coisa que consegui perceber que os lábios dela se tornaram apetitosos aos meus olhos.

Balancei a cabeça para voltar ao foco na pergunta de Mariana.

– Sim. Eu só queria sua ajuda em uma coisa... – Peguei em sua mão e fechei a porta, passei a chave. Outra mão passou em sua bochecha, sentindo cada pedacinho da sua pele macia.

Ela deu um sorriso percebendo ao que me referia em relação à ajuda.

– Você pensa que a minha ajuda seria útil? – Indagou quando minha mão contornou o maxilar e parou em seu queixo. Olhei bem, no fundo dos seus olhos.

Dei o sorriso mais safado que tinha.

– Não sabe o quanto. – Meus lábios entraram em choque com os dela, não perdi nenhum tempo pedindo passagem porque ela queria tanto quanto eu. Minhas mãos pousaram em cada lado do seu rosto, tentando ter o máximo de contato o possível. Como são ágeis, doces e macios. Fico me perguntando porquê perdi tempo beijando homens, se soubesse que lábios femininos eram bem mais interessantes em todos os pontos e requisitos. As mãos de Mariana passeavam por debaixo da camisa do pijama, rodeavam minha cintura me puxando mais para si. Depois de muita luta de controle, quebramos o beijo e o ar faltava, nossas respirações estavam sincronizadas e pesadas. Olhei bem, no fundo dos seus olhos. – Então, ainda quer me ajudar? – Aproximei minha boca da sua, sussurrando cada palavra de forma vagarosa e torturante.

Me desvencilhei dos seus braços, peguei em sua mão, sentei na cama e a puxei para meu colo. Voltamos a nos beijar com volúpia, os pequenos gemidos são ouvidos pelo quarto e algumas risadinhas. Suas mãos tentam tirar minha blusa.

– Não, não... Eu mando aqui, certo? – Usei meu tom autoritário e beijei o canto da sua boca, deixei leves beijos e me aproximei da sua orelha, sussurrei com a minha voz que estava rouca de tanto prazer que poderia sentir entre as pernas. – Não tem noção do que me causa, meu bem... – Chupei seu nódulo vagarosamente e Mariana arfou. Criei uma linha imaginária entre o pescoço e o colo, distribui beijos e leves mordidas e as mãos dela estavam nos meus cabelos.

Tirei a blusa do seu pijama, me poupou o trabalho de não estar com sutiã porque não estava com nenhum pouco de paciência. Fiquei alguns segundos a admirando como se fosse uma paisagem em minha frente e poderia considerar a 8º maravilha do mundo, mesmo que não tivesse visto tudo ainda, mas só aquela parte já me confirmou coisas que, eu estava procurando a resposta há tanto tempo.

Meus lábios voltaram a beijar o pescoço, puxei levemente seu cabelo fazendo o seu pescoço ficar exposto, deixei vários chupões ali. Mariana conseguia me desconcertar com seus gemidos e sussurros baixos, meu centro estava inundado.

Fiz uma trilha até o vale dos seios, beijei o bico do seio direito e o abocanhei, comecei a fazer movimentos circulares alternando entre leves chupadas, parecia agradar porque recebi leves puxadas no meu cabelo e os gemidos estavam aumentando de volume. Poderia passar horas neles, mas tínhamos bastante tempo para isso. Dei a mesma atenção para o seio esquerdo. Meus lábios voltaram a explorar os dela, ela parecia muito mais presa as sensações do que poderia imaginar.

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