Confesiones amistosas

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Mariana

Estava muito bom para ser verdade, ser pega entre as pernas da Ana pela Elena não é nada confortável. Ana fazia de tudo para me deixar mais desconfortável. Elena saiu quase que correndo da cozinha, fiquei só com a mulher que estava com as pernas apoiadas na bancadas, me dando a melhor visão que poderia ter dela, gargalhava como se a situação fosse normal, algo que acontecesse todos os dias.

– Quieta! – Sussurrei, na esperança de Ana parar de rir, mas ela estava muito alterada. Senti meu corpo sendo puxado pelas pernas torneadas.

– Continue, por favor! – Choramingava com olhar pidoncho, se continuasse provavelmente cederia. – Vou gritar… – A beijei antes que todos viessem na cozinha, Ana estava incontrolável. A sentei na bancada, a mesma resmungava em contrariedade. – Você me paga depois, sabe que vou ficar com mais tesão ainda… Vou te provocar até me comer em qualquer canto dessa casa! – Sussurrou ao pé do ouvido.

– Ana… – Resmunguei, estava quase cedendo, mas Diana adentrou na cozinha. Ainda bem que a saia de Ana estava abaixada, senti os braços envolta da minha cintura e o nariz dela encostando em meu pescoço, me arrepiei completamente. Diana nos olhava desconfiada.

Parou perto da bancada, Ana a olhou torto.

– Que foi? Nunca transou na bancada da sua casa? – Ana falava naturalmente, sem nenhuma vergonha expressa em seu semblante. Diana deixou que uma gargalhada preenchesse o ambiente, meu rosto começou a ficar quente e senti leve formigamento em meu pescoço.

– Ana… – Sussurrei, de forma que só ela ouvisse.

Ana me olhou dando um sorriso malicioso, essa mulher era o diabo bêbada.

Nota mental: não deixar Ana ficar bêbada em lugares onde não posso controlar o seu tesão.

Diana pegou mais gelo, finalmente falando algo.

– Já fiz sexo em lugares inimagináveis, você sabe disso… – Agora, elas iriam competir quem transa em lugares incomuns ou nada convencionais.

– Problema seu! – Ana gargalhou.

Meu maior medo: Ana começar uma briga do nada.

Diana saiu da cozinha dando risada.

– Vem, te ajudo a descer! – Ana resmungou, me deu tapas nas mãos.

Ela rosnou, me olhando de forma provocativa. Deixei que um sorriso brotasse em meu rosto, a beijei e senti suas mãos entrando por debaixo de minha blusa, deixou um apertão em meus seios.

– Amo tanto eles! – Mordeu o próprio lábio inferior, aquilo me deixou com tesão descomunal. Um leve gemido escapou dos meus lábios. – Vamos continuar, estou quase lá… – Levou minha mão novamente entre as suas coxas. Dei um leve apertão, mas puxei. Ana me olhou, indignada.

– Vamos voltar para a sala, antes que percebam que estamos demorando demais. – Ana ficou irritada, tentei ajudar a descer da bancada e recebi novamente tapinhas. Quase desequilibrou, a segurei.

– Me solta, sei andar. – Não pude deixar de rir, recebi um olhar semicerrado. – Você não tem medo do perigo, né? – Se aproximou, perigosamente.

– Não, sei lidar com essa leoa. – Os olhos azuis se dilataram.

– Te odeio… – Saiu da cozinha, rebolando confiante e equilibrada.

Passei as mãos em meus cabelos, precisava de ar, respirar um pouco e um copo de água. Tomei um copo de água, respirei.

Como entraria no ambiente sabendo que Elena me viu entre as pernas da Ana? Okay, isso é comum… Não é comum, isso é depravado? Ah, não sei.

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