Progreso, inseguridad y descubrimientos

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Mariana

Estava perdida nos meus pensamentos, ouvia a voz de Ana no fundo e fazia parte da melhor melodia que poderia ouvir antes de dormir. Olhei em seus olhos, depois a boca que sempre me fora muito atrativa.

– Me desculpe por hoje... Andei meio distante e de... – Pensei algum tempo, tomei seus lábios nos meus e a beijei. Estava com saudades dos lábios dela, do gosto e, principalmente, da maciez que tinham. Pensei que iria me rejeitar, mas ela se entregou totalmente. A passagem foi concedida, explorei sua boca e sua língua lutava com a minha. Ana ficou por cima do meu corpo sem pedir permissão, suas mãos pausaram em cada lado do meu rosto, intensificando o beijo e automaticamente minhas mãos estão em sua cintura dando leves apertadas. Quebramos o beijo e os olhos azuis estavam me lendo, não sabia o que se passava na mente dela. Continuamos alguns segundos, paradas, naquela posição, Ana deitada sobre meu corpo e me analisando.

Sua boca cobriu a minha, entreaberta e apertei sua cintura sinalizando que podíamos dar continuidade. Ana me beijou sem muita pressa, deixei que ela explorasse minha boca como bem entendesse, pausou o beijo, depositou um selinho e deixando uma leve mordida no lábio inferior.

Pensei que pararia por aí, ela deitaria e dormiríamos. Na realidade, seus beijos foram se distribuindo dos meus lábios para minha bochecha, pequenos beijos, apenas fechei os olhos. Ana parou de forma brusca o que fazia, ficou me olhando.

– Tá bem? – Perguntei e minhas mãos passavam em suas costas.

Ana sorriu, forçadamente.

– Sim, claro. – Depositou um selinho, mas a senti rígida. Ana continuou a distribuir beijos pelo meu pescoço, mas mesmo assim, sentia o desconforto.

Decidi falar, sei que era complicado sempre a primeira vez e queria que ela estivesse confortável com isso e, principalmente, segura.

– Hey... – Troquei de posição ficando por cima dela. – Você não precisa forçar agora...

Ana revirou os olhos.

– Eu estou bem, por favor. Vamos continuar? – Suas mãos estavam apertando minha cintura.

Suspirei, sai de cima dela e me deitei na cama.

– Não é assim, você tem que estar segura. – Os olhos azuis mostravam a confusão, o sorriso desapareceu.

– Droga. Eu estou segura, mas... Não sei como isso funciona totalmente, e para estar segura tenho que saber como executar. – Me olhou sem jeito, passei minhas mãos em seu rosto tentando ao máximo passar segurança.

Deixei que uma risada pequena ecoasse pelo quarto. Ana me olhou torto.

– Uma vez controladora, sempre controladora. – Ana fez cara de desdém e revirou os olhos. – Espero que você revire esses olhos em outros momentos e não agora! – Sua boca fez um pequeno "o" e suas bochechas ficaram vermelhas.

Ganhei meu dia, deixando Ana Servín completamente sem jeito.

– Então, já que não sei... Você pode me ensinar? – Engasguei internamente e minha garganta ficou seca. – Você se lembra que aprendo mais, na prática do que na teoria, então... – Agora, quem está vermelha, sou eu.


Ana

Mariana me pagaria todas as vezes que me deixou sem jeito algum, mas realmente precisaria para aprender sobre algumas coisas. Estou insegura sobre isso, mesmo que tenha uma noção de como funciona, meu medo de errar é maior e ser flexível ao aprender com ela será, no mínimo, interessante.

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