「 "Fumar é nojento" 」- Carla
Ela, a garota que sempre faz tudo para que sua vida siga como planejado. Carla é uma pessoa boa, de bom coração... até mexerem com quem ama.
Amigos são prioridade, amores são sua última opção. Até conhecer Mattheo Riddl...
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- Estou?
Óbvio que ele tava, Vinnie Hacker nunca me olharia. Apesar de que... notei alguns olhares para cima de mim ultimamente mas isso não pode significar nada.
- O que faz você pensar que Vinnie Hacker está afim de mim?
- Não sei — deu de ombros — Essa parte você que descobre.
Ótimo, ele me deixou curiosa agora. Será que ele realmente tá gostando de mim? Droga, não. É um jogo, Riddle tá jogando comigo.
- Então diga pro seu amigo que estou aberta para ele.
- Está aberta? — sua voz é maliciosa — Pode ter certeza que vou dizer a ele.
Não era naquele sentido, mas foda-se. Sei que isso é questão de tempo para que ele esquecer e volte a ficar calado.
- Minha amiga também é apaixonada por um dos seus amiguinhos.
- A ruivinha? — ele gargalhou — Jura que ela tá apaixonada pelo quadro olhos? Iludida, assim como a sua amiga de olho puxadinhos.
- Ele contou? — digo surpresa com a informação, claramente esse grupinho que ele faz parte, são um bando de Maria Fifi.
- Ele contou todos os detalhes — riu — Por que vocês garotas são tão rendidas a nós?
- Nossa que sexismo — cruzei os braços — Vocês também não ficam atrás, sempre estão atrás de uma mulher pra saciarem os desejos de vocês.
Nesse momento o silêncio ficou presente na sala, Mattheo olhava fixamente em meus olhos, mas foi descendo vendo cada detalhe do meu corpo.
Um predador, e eu era presa que ele queria caçar até conseguir morder.
- Pare de me olhar assim.
- Se não o que? — levantou os olhos em minha direção novamente. Apesar de não está com uma roupa ousada, ele deixava claro que a camisa de manga curta e a calça colada em mim chamava sua atenção — Tem medo?
- Medo de você? — ousei soltar uma risada — Você não é o tipo de homem que me causa medo.
Era óbvio que eu estava com medo, mas ele não poderia me machucar aqui na escola. Não é? Ele levantou vindo em minha direção e sentou na cadeira do meu lado e meu corpo ficou rígido.
- Qual o seu nome mesmo? — ele perguntou e olhei sério para ele — Vou chutar, Charlotte? Não, era um nome feio. Carly?
- Carla — revirei os olhos — E o seu? Matias? Ah espera, é um ridículo. Ma... Marcelo? Não lembro.
Ele sorriu de lado, desceu de onde estava sentado e veio até mim. Meu sorriso saiu do rosto quando ele pegou no meu pescoço apertando.
