Presente de grego

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antes de começar o capítulo, deixa eu dizer uma coisa, porque quase não posto de tão desanimada que fiquei e preciso desabafar antes que eu surte.

entrei aqui hoje/ontem e me deparei com um monte de comentário desagradável de algumas pessoas que torcem para o shipp vizinho, aqui na fanfic, que é sobre >>> junitta <<<, não vou nem citar.

só queria dizer que ninguém é obrigada a gostar, tão pouco ler algo sobre elas. então, por favor, não percam tempo vindo aqui encher o saco, se não gosta, não lê! garanto que existe muitas fanfic's do casal que você apoia. eu faço a adaptação unicamente e para junitter's. obrigada, aproveitem o block e vê se cresçam, viu?

junitter's, meus amorzinhos, bom capítulo e desculpem pelo desabafo...

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Jéssica encarava Anitta do outro lado da mesa esperando que ela dissesse alguma coisa que não fosse aquele monte de besteira sem sentido. A mulher respirou fundo, tomando um gole do vinho que havia pedido para a executiva providenciar, se perdendo na linha de raciocínio da mulher. Sabia que precisava intervir ou iria ser enrolada por muito mais tempo e não estava a fim disso.

— Vai terminar comigo, não é?

Anitta se interrompeu assim que ouviu Jéssica tecer o comentário com uma expressão de tédio no rosto. Para a executiva, estava sendo discreta começando a falar sobre coisas que não eram sobre o relacionamento das duas, mas havia se esquecido que a modelo a conhecia há dez anos.

— Vou.

— Tudo bem, Ani, não precisa ficar pisando em ovos pra falar comigo. Aceito o pé.

— Sério?

Anitta parecia surpresa com aquela reação, não esperava que houvesse gritos, choros ou coisas do tipo, mas no mínimo um pouco de inconformismo.

— Claro que sim, Ani. Não é como se fôssemos viver nosso caso para o resto da vida até morrermos velhas e enrugadas. Sabia que em algum momento a gente teria que parar de transar e, bom, o momento chegou.

— Chegou. Você não se sente estranha?

— Um pouco. Dez anos, Anitta. Mas a gente tem amor além do quarto, sem você eu não teria chegado onde eu cheguei.

Jéssica sorriu nostálgica ao se lembrar de todo o início daquele romance. Tinham muitas histórias para contar que nunca poderiam ser contadas, ambas sabiam disso.

— Sabe o que é estranho? Sempre achei que eu te daria um pé e não o contrário.

Anitta riu alto ao ouvir aquela prepotência toda. Então era assim que Juliette se sentia ao ouvir seus comentários?

— Você é sempre tão modesta, Jéssica.

— Eu vim do lixo, Anitta! O que nunca vão tirar de mim é a minha confiança.

— Eu sei. Não ficou chateada comigo, ficou?

— Claro que não. Um pouco decepcionada, confesso, mesmo que a garota seja até bonitinha, ela não é Jéssica Amorin. Mas você faz suas escolhas, e quem manda no coração, Anitta? Se der errado, ainda vou estar te querendo, só pra deixar claro pra você.

A carioca sorriu, negando tamanha confiança. Jéssica era mesmo a pessoa mais arrogante que já tinha pisado na terra, isso a executiva não tinha dúvidas.

— Uma última noite? Um beijinho pelo menos? De despedida.

Anitta riu, negando com a cabeça. Se fosse por qualquer outra pessoa, ela não teria problemas em aceitar o pedido, mas nem mesmo se quisesse conseguiria transar com alguém que não fosse Juliette, até mesmo beijar alguém que não fosse ela. Seria incapaz disso.

Fortuito - JunittaOnde histórias criam vida. Descubra agora