De volta à você.

13 - SUBLIMOTION (flashback part4)

Dulce 📝

Eu já estava praticamente em uma bolha com Ucker quando chegamos ao hotel, ele foi a pessoa que eu fanfiquei que ele seria comigo por muito tempo durante esse ultimo ano. E as vezes ele me dava esperanças e logo depois se afastava me lembrando de que eu era só uma criança, todo mundo me tratava assim. E tudo que eu queria era não ser mais a criança de Alexandra por todo lado.

Então você pode entender minha alegria quando durante toda essa viagem que visemos, ele me tratou como uma pessoa, uma menina que ele pudesse ter interesse, sem desistir ou sei lá o que acontecia sempre na cabeça dele. Quando chegamos ao quarto eu estava oficialmente impressionada, vista pro mar e uma linda suite, a cobertura na verdade. Nunca fiquei em uma cobertura sozinha, meu deus eu estava sozinha em uma cobertura com o cara que eu gostava secretamente, eu olhava pros lados tentando assimilar que eu estava vivendo um filme adolescente agora.

Fiquei um tempo no meu mundo sorrindo a toa como uma completa retardada, e ai me lembrei que não estava sozinha. Me virei em meus calcanhares e lá estava ele parei em sua frente. Entortei a cabeça e o olhei nos olhos - Bom, você me trouxe pra Ibiza... você me trouxe pra Ibiza - falei sorrindo e balançando a cabeça ainda não acreditando na loucura que tínhamos feito - Você é mesmo maluco. Você me trouxe pra Ibiza! - Eu ainda estava em extasiada.

- Eu acho que já entendemos isso... - sorrimos juntos e ele caminhou até mim e me puxou pra perto enlaçando seus braços em minha cintura, e pronto minha perna já estava fraca de novo. - É que... - Eu pensei franzindo as sobrancelhas - isso é muita loucura. Eu estou em Ibiza... - talvez eu estivesse o irritando com a repetição porque ele revirou os olhos fingindo tédio e depois ri-o, eu dei um tapa em seu peito - Eu tô com você. sozinha. em Ibiza. - disse mais pra mim do que pra ele, percebendo o que estava de fato acontecendo, porque apesar de ele ser meu "amor platônico" também era o filho da Alexandra que me odiou quase a vida toda, e agora era um garoto bipolar, que variava entre gostar muito de mim e ignorar completamente a minha existência. Minha terapeuta estaria gritando por socorro com as minha decisões agora.

- Ei. - ele me chamou me tirando do meu devaneio, ele aproximou nossos narizes e movimentou de um lado pro outro levemente. Depois olhou ao redor sugestivo - É nós estamos sozinhos - ele disse já andando comigo em direção a cama, eu não consegui evitar o sorriso frouxo por estar vivendo aquilo, ele caminhava e dava leves selinhos e mordidinhas por todo o meu pescoço, quando chegamos na cama ele continuou andando e eu cai sentada de costas na cama ele continuou em meu pescoço me deitou e se deitou por cima, eu passei meus braços em torno do meu pescoço e não conseguia parar de sorrir.

- Você está me fazendo cosquinha Ucker.. - eu disse já ficando cansada de tanto rir, ele levantou sua cabeça e me encarou divertido - Ucker? - eu assentiu meio sem entender o que havia de engraçado - Esse não é seu apelido? - perguntei - Só amigos me chamam assim... - ele disse e eu senti como se estivesse perdendo meu chão, bom sonhos acabam não é? ali estava a segunda personalidade do Christopher que eu invoquei falando a coisa errada. - Ah, des.. - Bom eu tentei me desculpar, mas fui interrompida - você é Dulce Maria, luz da lua que é atraída pela terra e que comanda a maré dos mares.. - eu sorri timidamente ainda sem conseguir encara-lo já que provavelmente estava corada por descobrir finalmente porque ele começou a me chamar assim, e obviamente eu não imaginava um motivo tão bonito. - Você é Maria, luz de toda a minha vida. -  eu o olhei em seus olhos que pareciam sorrir pra mim, e eu estava fora do meu corpo naquele momento com certeza. - Você deveria me chamar de um jeito diferente... - Ele sorriu divertido - Achei que babaca fosse nosso apelido especial... - falou apoiando meus cotovelos ao lado do meu corpo. E eu gargalhei me lembrando que a 1 dia atrás estávamos nos xingando na minha saída do colégio .