De volta à você.

11 - SUBLIMOTION (flashback part2)

Dulce 📝

Descemos a plataforma depois que Christopher pegou as minhas autorizações, logo entramos no ônibus, eu entrei de cabeça baixa pra não ter perigo do motorista me reconhecer, e Ucker obviamente entrou cumprimentando todo mundo como ele sempre fazia.

Foi uma viagem tranquila eu fui na janela, e ele foi segurando minha mão, toda vez que o polegar dele roçava na palma me fazendo um carinho de leve, eu sentia um arrepio subir pela minha espinha, já fazia um tempo que eu me sentia assim ao lado dele, quando nós éramos mais novos eu odiava ficar do lado do Christopher, ele era mais velho tipo uns 3 anos e sempre fazia "brincadeiras" comigo, do tipo trocar o meu refrigerante por pimenta e coisas desse gênero...

Mas aí a gente começou a crescer e ele começou a ter essas atitudes estranhas e essas variações de humor onde ele me amava subitamente fazendo coisas do tipo me levar pra Ibiza porque eu estava chateada com a minha "mãe" e no outro dia ele simplesmente ignorava a minha existência. Mesmo assim eu não conseguia passar mais de uma semana sem pensar naquele rosto, e toda vez que ele chegava perto de mim ou que a mão dele estava em algum lugar do meu corpo eu sentia um arrepio que percorria a minha espinha, além de uma vontade gigante de beijar cada mililitro dele.

Eu acho que já estava salivando dentro do meu devaneio, quando ele soltou a sua mão da minha e começou a subi-la em meus braços com as costas dos dedos. Não preciso dizer que fui ficando cada vez mais arrepiada né? Quando ele chegou ao meu pescoço, meus mamilos já estavam duros roçando na renda do meu sutiã. Ucker agarrou minha nuca e colou sua boa em meu ouvido, eu poderia ter um orgasmo só com aquilo.

Então eu ouvi sua voz rouca sussurrar - Você tá diferente hoje... - ele mordiscou o nódulo da minha orelha e desceu o nariz pra o meu pescoço. - Bom eu tô usando as roupas proibidas.. - sorri negando com a cabeça. Ele sorriu no meu pescoço e levantou a cabeça me encarando do perto.

Me olhou como se não tivesse entendido o que eu disse, eu ri e continuei - Eu tenho uma parte do guarda-roupa com roupas que não são pra uma "moça de família como eu" ... - fiz as aspas rolando os olhos e ele riu - então eu só posso usá-las em casa. - ele me encarava tão fixamente e de perto, que em um movimento involuntário eu cruzei minhas pernas e coloquei as mãos entre elas próximas aos meus joelhos, isso fez com que o olhar de Ucker abaixasse e logo voltasse para meus olhos.

- Eu preciso começar a frequentar a sua casa. - ele me olhava divertido, mas com um brilho que eu nunca tinha visto em seus olhos. Eu corei, e deve ter sido muito, porque senti meu rosto esquentando como uma chaleira. Sorri desfiando o olhar mas a mão dele puxou delicadamente o meu queixo pra cima pra que nós continuássemos nos olhando, de repente o nariz dele estava colado ao meu dando aqueles beijinhos de esquimó sabe?

Seus dedos acariciavam meu queixo e a outra mão se mantivera em minha nuca mantendo firme a posição que estávamos, eu conseguia sentir sua respiração quente batendo pelo meu rosto, e já estava molhada. Ele selou nossos lábios, e meu coração acelerou.

Logo a sua língua pediu passagem, eu dei. O beijo começou lento e carinhoso, mas em alguns segundos eu me virei e enlacei meus braços sobre os ombros dele, a mão de Ucker que estava em meu queixo desceu para meus seio que ele apertava e prendia meu mamilo em seus dedos por cima da roupa. Soltei um suspiro baixinho em sua boca, e ele beliscou meu mamilo com mais força.

Estávamos sem ar, ele parou o beijo mas voltou a mordiscar o nódulo da minha orelha, eu já estava me remexendo com as pernas cruzadas a esse ponto em minha poltrona, nunca tinha me sentido tão quente assim, era como se meu corpo todo pudesse entrar em combustão a qualquer momento. Ucker agora distribuía beijos molhados em meu pescoço e sua mão foi descende por minha barriga e pernas em direção aos meus joelhos. Ele a colocou por baixo do joelho que estava cruzado, me fazendo descruzar as pernas.