De volta à você.

30 - Cheiro da Maria

Primeiro desculpa a demora? Eu sou publicitária e do nada meus clientes começam a sugar minha existência. Eu tinha pretenções de postar cap por dia... mas num deu 🤧🤧 porém a história segue e eu to louca pra continuar

Não esqueçam de votar e comentar muito 💜💜💜
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📝Dulce Maria📝

- Christopher como eu não sumiria depois de tudo? Alexandra... - eu suspirei. E tentei continuar mas não consegui. - Você podia só ter saído daquela casa, podia ter escolhido... - eu o interrompi histérica de raiva, ele ia mesmo colocar a culpa só em mim? Achei que com o tempo ele tivesse se arrependido, acabei de ver que não.

- E eu faria isso como: aos 15 anos, sem dinheiro, emprego e sozinha Christopher? - pergunto com raiva. - Mas você não estava... - interrompo de novo - Eu sempre estive sozinha, mas agora tenho o John então não se preocupa. Saio em disparada da casa dele e ele não vem atrás de mim.

📝Christopher 📝

Maria assumiu que colocou aquele moleque no meu lugar enquanto saia disparada do meu apartamento, eu estava quebrado, ela escolheu passar por tudo que Alexandra fazia por dinheiro? Eu realmente não conheci a Maria, amor deve cegar a gente mesmo.

Os dias se passaram e nós não nos falamos mais, excluindo os dias de reunião com nosso gerenciamento de crise, já que nós precisamos ter uma imagem de casal perfeito, John estava grudado nela pra todos os lados, parecia que todo mundo gostava cada dia mais dele em nosso meio. Anahi e Christian praticamente começaram um fã clube.

Eu me sentia um grande escroto por odiar que isso estivesse acontecendo com todas as minhas forças, eu vi aquele menino crescer, me sentia um idiota também porque mesmo Maria tendo dito na minha cara que realmente nunca me escolheu, eu continuava a sentir a falta dela na minha cama, o cheiro dela não me deixava dormir a noite.

Todas aquelas sessões de fotos e pequenos vídeos espontâneos que fazíamos para os roteiros da nossa equipe de marketing, me deixava ainda pior, tela em meus braços sem ter seu coração estavam me machucando de uma maneira que eu nunca tinha experimentado. Aquela noite estava especificamente difícil pra mim resolvi sair pra beber, eu estava no bar a algum tempo com meu wisckey na mão quando uma morena com curvas incríveis e a cabeça baixa vem em minha direção.

Eu sorrio sentindo que minha noite pode melhorar afinal, quando ela para a minha frente, me apoio com os cotovelos na bancada esperando que seus olhos encontrem os meus, ela sobre a cabeça devagar, quando termina de fazê-lo eu arregalo meus olhos - Oi amor. Soube que vai se casar com a bonequinha.

PQP eu não podia estar mais fodido do que estou agora. - Oi Mai. Não sabia que estava de volta ao país...- eu disse um pouco nervoso - Parece que sua irmã aprovou esse noivado, ao contrário do nosso - ela revira os olhos cansada e continua - Me impediu por uma semana de falar com você. Quando te vi aqui soube que só podia ser o destino. - rimos juntos.

Mai não era uma pessoa ruim, ela me ajudou muito quando Dulce se foi sem nem me dar uma boa explicação. Na realidade o único problema entre nós é que ela me amava e eu só tinha carinho por ela, mas naquele momento a ideia de ser amado incondicionalmente não me parecia uma ideia ruim.

- Anahi é uma pirralhinha as vezes - eu falei rindo - então nada mudou - Mai concluiu tomando um gole do meu drink e se inclinado próxima a mim, o perfume familiar subiu as minhas narinas e talvez eu precisasse tê-la de novo em meus braços. Ela pediu um drink e era o preferido de Dulce naquele cardápio. É oficial eu nunca mais vou voltar, deveriam me castrar de uma vez.