29 - Irracional

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📝Christopher📝

Eu queria dizer que é uma novidade pra mim prometer a mim mesmo que não vou mais me humilhar pra Maria e em 5 minutos ouvindo a voz dela descumprir... mas infelizmente parece que essa é uma atitude recorrente do meu corpo.

Agora vejam só eu estava a mais de 3 horas tentando como um idiota, louco um psicopata, saber sobre o paradeiro dela. E pra ser bem sincero, já tinha mobilizado deus e o mundo nessa minha empreitada, ela simplesmente sumiu. Me xingou e sumiu.

E se eu passar mais uma hora pesando em coisas ruins que podem ter acontecido com ela, eu vou enlouquecer de vez. Estava bebendo e ligando para o celular de Maria (de novo) em minha sala quando o Christian entrou. - Precisamos conversar! - ele me disse sério se sentando a minha frente.

- Agora não. - Eu disse desanimado sem parar de ligar para Maria do meu celular. - Christopher porra! - Chris se exaltou ganhando a minha atenção - Para de agir como uma criança de 8 anos! Temos problemas. - Ele disse sério passando as mãos pelos cabelos. - Você não é a primeira pessoa que me diz isso hoje - soei desinteressado.

- Eu anunciei seu namoro com a Dulce nas minhas redes oficialmente. - eu arregalei meus olhos, a foto da Olívia nem saiu dos stories ainda, se a Maria me odiava antes agora ela vai simplesmente ignorar minha existência. - Mas que PORRA CHRISTIAN! Você não pode fazer essas coisa sem avisar inferno! - Olha você é o rosto das indústrias Uckermann e a Dulce da Salviñon, a nossa semana lá me fez encontrar muita coisa preocupante... vocês precisam ser logo o casal do ano! - ele disse exasperado - Christian isso vai ter que acontecer de qualquer jeito sua pressa só vai me atrapalhar. - eu disse sério.

- Isso não é mais sobre comer seu amorzinho de infância Christopher! - Christian disse mais irritado do que eu já havia visto - As empresas dela estão falindo e em poucos dias vão nos falir também. - Ele disse levando a mão a testa. - Precisamos de investidores. Vocês precisam aparecer! Precisam garantir esses investidores. - eu fiquei ali parado tentando absorver o fato de Alexandra estar fodendo minha vida mesmo estando morta!

- A Dulce vai parecer a amante - eu disse depois de um tempo, chateado por ela estar certa sobre mim e a culpa disso ser minha e do meu ciúmes incontrolável. - Ela é o amor da minha vida... não deveria parecer a amante na história de ninguém. - encostei minha testa na mesa cansado de mim e das minhas infantilidades quando o assunto é Dulce Maria.

- Vamos falar com nossa equipe de gerenciamento de crise consertamos isso pirralho! - Christian disse compreensivo me fazendo cafuné. - Eu levantei o rosto com os olhos marejados - Cade ela? A gente tava brigando quando ela sumiu... se acontecer alguma coisa... - deixei a frase morrer no ar. - Ei garotão, quando é que vocês não tão brigando? - ele riu se divertindo - Se não tão brigando, tão sem se falar a tipo 11 anos? - ele me lembrou - o que você prefere? - levantou uma sobrancelha se divertindo do meu desespero.

- Eu prefiro ela gritando comigo, me chamando de idiota, me lembrando que eu gosto muito mais dela que ela de mim... a essa altura isso nem me importa mais, ela pode pisar em qualquer parte de mim se aparecer, eu prefiro até vê-la com o John, se isso representar saber que ela está segura e bem - Christian que ria desde o começo do meu desabafo histérico, franziu suas sobrancelhas com estranheza da minha última frase.

- Mas o John é... - meu telefone tocou interrompendo meu irmão, era Dulce. Eu atendi na hora - Me desculpa, desculpa, desculpa por favor só me fala onde você tá? Tá tudo bem? - Uma voz masculina - Oi aqui é o Brian... esse celular tava desligado do lado de uma moça aqui no meu bar, acho melhor o senhor vir buscar a sua esposa.

Eu sorri quando lembrei que mudei o contato dela, agora eu sabia que ela nunca tinha desfeito minha ação. - Onde vocês estão? - Ele me passou o endereço e logo eu fui ao encontro de Maria. Quando cheguei lá Maria estava dormindo debruçada sobre o bar. Peguei-a em meu colo e deixei uma boa gorjeta a Brian. Levei Maria para o nosso carro e depois pra minha casa pela primeira vez.

Deitei-a em minha cama, e então percebi que minha vida só exigiria se ela estivesse nela. Dei banho e troquei-a com ela praticamente desmaiada, acordando poucas vezes... coloquei de novo em minha cama, fui para o banho e me preparei pra deitar também. Me deitei ao lado de Maria a abracei em uma conchinha.. ela se remexeu em meus braços.. - Se você não for o meu noivo deveria estar com medo agora.. - ela disse baixo e enrolando.

- Aé seu noivo pode me bater por isso? - eu a aconcheguei mais ao meu corpo. - Provavelmente não, mas ele é rico e ciumento.. vai fazer da sua vida um inferno. - ela riu e eu também. Aquele era mesmo meu modus operante (não que eu me orgulha-se), ouvir Maria dizer do noivo se referindo a mim, me fez dormir como um bebê.

Acordei um pouco atordoado com um braço ao redor do meu pescoço e alguns beijinhos por todo meu rosto, abri os olhos e Maria estava sorrindo a trouxe mas pra perto envolvendo-a pela cintura com meus braços. - Que horas são? - perguntei ainda perdido.

- Umas 4 acho.. - Ela deu de ombros mordendo minha bochecha. - Me desculpa Luz, eu fico um pouco irracional quando tenho ciúmes de você. - Disse sincero. Não queria mais brigar, toda vez que tinha ela em meus braços minha vida parecia completa. Ela não me respondeu, só continuou com o rosto enterrado na curva do meu pescoço.

Não foi uma noite sexual, mas por incrível que pareça foi a melhor noite pra mim. Maria parecia carinhosa e precisando de cuidado e carinho, foi o que fizemos, ficamos aconchegados.. entre beijos e carinhos até o sol estar forte no céu. Eu sabia que uma hora teríamos que sair daquela bolha que construímos, mas isso não queria dizer que essa era a minha vontade.

Nossos celulares estavam desligados e o mundo parecia ter desaparecido naquela noite. Porque a vida não podia ser assim pra sempre? Nos levantamos, tomamos banho fomos até a cozinha comer, eu estava fazendo panquecas - Suas panquecas são as melhores! Eu já tive desejo por elas por meses. - Maria falou colocando mel na primeira. Ela era uma das únicas pessoas que eu conhecia com essa obsessão por mel. - Você podia ter me ligado e eu largaria tudo pra cozinhar pra você. - Eu disse rindo da ideia.

- Não creio que Maitê gostaria da sua nova profissão. - ela falou rindo mas com alguma coisa triste nos olhos.. eu nunca pensei em como nossa história talvez a tivesse afetado também. - Maitê nem ninguém me impediria, sou irracional quando se trata de você. - Balancei minha cabeça rindo em negação colocando mais uma panqueca no prato de Maria. Ela se calou concentrando-se em comer.

- Porque você ficou incomunicável? - eu perguntei depois de um tempo silêncio. - Não queria mais brigar, não queria pensar que de novo eu não soube me defender e minha história vai ser contada pelas escolhas de outra pessoa. - Maria falou simples e direta e eu senti o peso de suas palavras, mas ainda estava preso ao fato de que eu queria saber sobre o porque do passado não de ontem. - Não ontem, a primeira vez, porque?

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Antes de mais nada 1 mil visualizações nessa fic 🤧🙀 eu comecei a escrever de brincadeira e nunca divulguei nada em lugar nenhum, meu Deus eu tô tão feliz que nem sei hahaha

Segunda coisa vou postar mais um hoje tá? Talvez 2 haha mais só esperem 1 pra eu não decepcionar ninguém.

OBRIGADAAAAAAAA pela amizade e surtos junto com a história essa é a parte mais legal do meu dia.

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De volta à você.Onde histórias criam vida. Descubra agora