De volta à você.

16 - Somos amigos

Olá, recebi meus primeiros comentários, e foi tão legal. Me fez ficar animada pra escrever de novo. Foi divertido pra mim. Espero que pra vcs também seja. Bjo boa leitura.
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Dulce Maria 📝

- Não é bem assim né Christopher! - eu disse revirando os olhos enquanto ele voltava sem pratos para a bancada. - Aquele foi o dia que eu descobri que brigar com você, sempre seria uma empreitada impossível. - ele ri indo para a sala.

Eu me levanto e caminho atrás dele - Pelo que eu me lembre você se saiu muito bem. - falei cínica pra ele. - Eu me sai bem Maria? - ele se sentou no sofá e deu um tapinha atrás da curva dos meus joelhos me fazendo cair com uma perna de cada lado de sua cintura e em seu colo.

- O que que você tá fazendo? - eu disse enquanto via ele passar os braços por minha cintura. - O que você acha que eu tô fazendo? - eu espalmei minhas mãos em seu peito colocando uma distância em entre nossos corpos. - Eu sinceramente não faço ideia.. - eu disse o encarando.

Minha luz, pelo amor de deus.. nós transamos a noite inteira. - ele disse parecendo confuso e ansioso. - Nós estávamos bêbados - eu ressaltei, saindo do colo dele e me sentando ao seu lado. Ele se afundou ainda mais no sofá e passou a mão nos cabelos.

- Certo, é que... - Respirou fundo - Certo. - concluiu.

- Eu vou pra minha casa... - disse depois de alguns minutos de silêncio constrangedor entre nós. - Ok, eu te levo. - Ele se levantou caminhando em minha frente. Eu o segui em silêncio ele abriu a porta da garagem e foi andando até o último carro. E lá estava ele o nosso carro.

- Eu não acredito você terminou! - falei animada com lágrimas nos olhos. - Meu projeto favorito... - ele disse com orgulho. - entra eu quero te mostrar uma coisa. - Eu fiz o que ele pediu e estava tudo ainda melhor de dentro. Ele se sentou no banco do motorista e me mostrou, no centro do voante lá estavam elas, as nossas iniciais colocadas em ouro com a minha letra de referência.

Eu não acredito nisso.. - faltei quase sem voz. - como foi que... como você... quanto tempo você demorou? - eu finamente consegui terminar. - Eu tirei uma foto do seu escrito no estofado e mandei personalizar pra por aqui. Assim sempre que eu dirijo me lembro... - ele parou engolindo seco.

- De nós - eu conclui quase que involuntariamente, ele sorriu de lado e assentiu. - Eu trabalhei nele depois que - ele parou e me olhou por um minuto e nós entendemos que não queríamos falar daquilo - Bom eu trabalhei por uns meses nele, a última coisa foi o volante. - sorrio orgulhoso.

Fomos até a minha casa, chegando lá eu liberei a entrada dele e cadastramos ele como "morador". Paramos em frente a minha casa e futura casa dele. Eu puxei a despedida mais ele me parou no meio do caminho. - E agora? Como ficamos agora? - me olhou tentando entender como agiríamos dali pra frente.

- Nós somos... a..amigos né?! - tentei soar o mais convicta que conseguia no momento. - Acho que não adianta comprarmos essa briga que temos entre nós pra sempre, já percebemos que não vamos conseguir e resolver... bem... seria impossível resolver problemas do passado com a Alexandra "aqui" de novo, você não acha? - Perguntei querendo que no fundo ele descordasse.

- Você tem razão - ele disse ponderando e eu tentei esconder a adolescente chorando num canto qualquer dentro de mim. - Mas essa não é uma novidade né?! Você está sempre certa, minha luz. - concluiu passando os dedos por minha bochecha. Suspiramos - Amigos então. - falamos juntos e depois acabamos rindo.