21- Amor platônico da adolecencia.

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Dulce Maria 📝

Entrei no quarto pra me trocar, vi que tinha um vestido em cima da cama, com roupas íntimas, sapatos e até acessórios, sorri feliz. Anahi era mesmo minha amiga agora. Me troquei, estava terminando de por os brincos quando ouvi batidas em minha porta. - Pode entrar. - gritei animada.

- Esta linda. - Paralisei quando ouvi a voz de Christopher mais rouca que o normal por estar de manhã. - Obrigada. - Me virei para encara-lo

- Precisamos conversar. - ele disse se aproximando e fechando a porta atrás de si. Eu assenti sem conseguir raciocinar direto uma vez que o cheiro dele inundava aquele quarto agora. Quando eu percebi ele já estava com as mãos enroladas em minha cintura me encarando profundamente.

- O que você quer? - Eu disse em um sopro. - Me desculpar. - ele disse sussurrando - Ontem eu estava bêbedo e um pouco enciumado. - eu franzi minha teste olhando pra ele. - Eu nunca te vi pessoalmente com outra pessoa - ele revirou os olhos. - e vocês pareciam tão... tão... íntimos. - ele concluiu com dificuldade. - eu quase enlouqueci. - assumiu. - me desculpe por isso. Eu sei que não temos nada e que.. - o interrompi - Tudo bem, eu também passei o dia me corroendo. - admiti baixinho.

Ele riu satisfeito e eu bati em seu peito - Aí. - reclamou - Isso não é engraçado! Ontem foi um dia de merda. - eu disse irritada, me dando conta de que ele realmente estava fazendo um joguinho proposital como Jonh havia dito. - Você tem razão. - ele disse roçando o nariz em minha bochecha. - Eu não consigo me controlar as vezes quando o assunto é você. - disse beijando o canto da minha boca me fazendo suspirar. Ele riu disso e me apertou mais pela cintura ao seu corpo.

Me beijou lenta e profundamente e eu sem nem pensar duas vezes correspondi na hora. Ele me impulsionou e eu pulei em seu colo abraçando sua cintura com minha pernas, senti seu pau duro em meu centro e instintivamente rebolei sobre ele, isso fez Christopher gemer rouco em minha boca. Ele me prensou na porta e correu a mão por minhas coxas. Inclinei minha cabeça pra trás encostando-na a porta gemendo.

Ele desceu os lábios para meu pescoço mordendo o lugar, continuou descendo beijando e chupando meu colo. Desceu mais e logo estava mordendo meus seios por cima da roupa como amava fazer. Me dei conta de que estava rebolando e o apertando com as pernas contra mim com força, gememos juntos.

Ele me levou até a cama subindo meu vestido até a cintura, começou a beijar o interior da minha coxa subindo seus lábios gradativamente. - DULCE VAMOS SAIR PRA ALMOÇAR EM 40 MINUTOS - Anahi gritou de fora do quarto e eu fiz Christopher parar - VOCÊ VEM? - Ela perguntou sem abrir a porta. - Sim Anny. - Tentei soar o mais normal possível. - Ok, te espero lá embaixo. Ela disse e ouvi seus passos se afastando da porta.

Christopher fez menção em voltar para o centro das minhas pernas mais eu levantei. - Não acho que deveríamos fazer isso. - Eu disse me virando de costas pra ele para ter coragem e ele suspirou cansado atrás de mim. - E porque não deveríamos? - Perguntou sem se levantar - Nós temos uma história complicada, e estamos em uma situação complicada. Não nos falávamos há anos e agora você e sua irmã são meus amigos, estamos tendo a chance de conviver saudavelmente longe da loucura da Alexandra. Se a gente começar a transar vai estragar tudo de novo. - eu terminei finalmente conseguindo me virar pra encara-lo - Você tem razão... mas eu só queria estar dentro de você agora - ele confessou cansado.

- Você quer agora, mas ontem queria a Olívia e daqui a pouco vai querer uma Carla ou Roberta ou Viviane ou sei lá... e tudo bem porque nós não temos nada e.. - ele me interrompeu - você nunca quis ninguém mas agora quer o Jonh - Disse triste. - eu... o jonh... - eu não sabia como explicar. - Acho que devemos mesmo acertar isso, vai ser mais saudável pra todo mundo. - Ele concluiu. - Somos amigos e cada um leva sua vida emocional separadamente. Ok? - eu assenti sem conseguir responder em palavras.

De volta à você.Onde histórias criam vida. Descubra agora