37| Yabel

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Acordei com o toque do despertador do meu celular, meus olhos abriram lentamente e vagarosamente minha visão foi ganhando foco

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Acordei com o toque do despertador do meu celular, meus olhos abriram lentamente e vagarosamente minha visão foi ganhando foco. A minha noite havia sido péssima, minha garganta doía, uma dor insuportável predominava na minha cabeça, tosses e espirros eram frequentes.

Alguns minutos se passaram e Amélia entrou no meu quarto caminhou até a minha cama e balbuciou:

— Você não dormiu bem, né? Eu ouvi seus espirros e tosses de madrugada.

— Pois é, acho que estou gripado. — repliquei com a voz anasalada devida a congestão nasal.

— Coloca termômetro, quero ver sua temperatura. — Amélia inquiriu me entregando o aparelho.

Após alguns segundos o aparelho apitou, marcando trinta e nove graus.

— É você tá com febre, vou ligar pro seu colégio e avisar que você não vai hoje, já já te trago um chá de limão e alho. — Amélia exprimiu pegando o termômetro da minha mão.

— Ah não, mãe, chá de alho e limão é horrível, tudo menos isso. — respondi enojado.

— Vai beber sim, toda vez que você toma ele você fica bem! — Amélia exclamou saindo do meu quarto.

— Merda... — Sussurrei chateado.

Peguei meu celular e comecei a vasculhar minhas redes sociais, novamente notícias daquele assassino em série voltaram a predominar nas redes sociais, me fazendo desistir de tentar me distrair um pouco. Assim que sai do Facebook uma mensagem chegou em meu Whatsapp, era Isabella me perturbando já pela manhã.

— Bom dia, Isa. — respondi a garota numa mensagem de áudio.

— Credo, Bel, sua voz tá horrível. — A garota me respondeu em uma mensagem de texto.

— É, eu sei, tô mal pra caralho. Minha noite foi horrível, e eu tô com febre. — respondi.

— Poxa, espero que você melhore logo. — Isabella replicou.

— Também espero... — balbuciei.

— A gente não conversa mais, né? Sinto saudades disso... — a garota inquiriu, me deixando um pouco desanimado.

— Pois é, desculpa, meus dias estão sendo muito corridos ultimamente. — Redargui.

— Ah, tá tudo bem, tá afim de sair comigo sábado à tarde? — Isabella inquiriu.

— Desculpa, mas não vai dar, combinei com meus amigos, minha irmã, e os amigos da minha irmã da gente ir no Píer à tarde. — respondi tentando não ser chato com ela.

— Nem me convidou, né? Tudo bem, os de verdade eu sei quem são. — A garota me respondeu num áudio soltando uma leve gargalhada no final.

— Você quer ir? — questionei.

— Óbvio né! — Isabella exclamou.

— Tudo bem, nos vemos na entrada do Píer no sábado, depois do almoço. Agora preciso sair, minha mãe já está trazendo um chá pra mim, mais tarde a gente conversa. — repliquei me despedindo da garota.

— Aqui toma tudo. — Amélia inquiriu entregando-me a xícara de chá.

— Sério que eu vou ter que beber tudo isso aqui? — perguntei fazendo uma expressão de nojo.

— Com certeza! — Amelia balbuciou balançando a cabeça em um gesto de ''sim''

Olhei por alguns segundos a xícara de chá, e rapidamente engoli todo o líquido de uma vez só, o gosto era extremamente horrível que causou náuseas.

— Ruim pra caralho, que nojo! — exclamei limpando meus lábios.

— Olha a boca, Yabel. — Amélia gritou furiosa. — Levante e vai tomar seu banho logo, daqui a pouco eu e seu pai vamos sair. — Amélia exclamou pegando a xícara da minha mão e saindo do quarto.

Levantei-me lentamente da cama e me desloquei até o banheiro de casa, chegando lá, peguei meu celular e coloquei para tocar minhas músicas favoritas, a playlist começou com a música “Beggin” do Måneskin. Abri o chuveiro e deixei a água quente entrar em contato com meu corpo, causando uma sensação totalmente relaxante, comecei a cantar a música que tocava, esse foi um costume que eu sempre tive toda vez que ia tomar banho. É óbvio que eu cantando não é mil maravilhas, mas cantar e escutar músicas é algo maravilhoso para mim, isso sempre me faz bem, tira todo o meu cansaço, tanto mental quanto físico.

Após tomar banho, escovei meus dentes, arrumei meu cabelo, e me dirigi até a cozinha de casa para tomar meu café da manhã. Chegando lá um cheiro gostoso predominava o local, minha mãe estava fazendo meu prato predileto: feijão branco assado com molho de tomate. Enquanto o prato ficava pronto, preparei um suco de abacaxi com gengibre, e após tudo ficar pronto me acomodei e comecei a comer enquanto acompanhava as notícias da manhã pela televisão.

Segundo a repórter, o assassino em série havia feito mas uma vítima, felizmente a mulher conseguiu escapar mesmo com alguns ferimentos graves, e conseguiu descrever o rosto do indivíduo para os policiais, o telejornal mostrou o retrato falado do criminoso e uma sensação estranha predominou na minha mente.

— Esse cara, eu tenho a sensação de conhecer ele, mas de onde? — pensei confuso. — Eu já vi esse rosto antes eu tenho certeza! — balbuciei baixo tentando me lembrar onde tinha visto o rosto do infeliz, mas não consegui.

O rosto daquele homem era muito familiar para mim, era como se fosse alguém extremamente próximo, eu estava intrigado e completamente confuso com aquela notícia e por mais que eu tentasse não conseguia pensar em outra coisa e o rosto daquele indivíduo não saia da minha mente.

Esse seria o momento perfeito para meus demônios aparecerem, eles com certeza teriam a resposta pra isso.

Esse seria o momento perfeito para meus demônios aparecerem, eles com certeza teriam a resposta pra isso

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Frutos do Pecado [COMPLETA]Onde histórias criam vida. Descubra agora