18| Dara

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O dia amanheceu gélido, entretanto o sol estava reluzente e o céu estava azul

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O dia amanheceu gélido, entretanto o sol estava reluzente e o céu estava azul. Os raios solares invadiram a grande janela do dormitório, iluminando totalmente o local, e tocando nossos rostos. Acordei sentindo meu corpo mais leve, abri meus olhos e fiquei fitando o teto do dormitório por um tempo, pensando no quão sortuda eu sou por estar aqui.

— Dara? Está tudo bem? — Daisy indagou com uma voz sonolenta. — Faz vinte minutos que você está encarando o teto.

— Está sim, Daisy, só estava pensando em algumas coisas aleatórias! — respondi sorrindo com simpatia.

— Então vamos levantar, logo vão servir o café da manhã! — Daisy pronunciou levantando-se da cama e logo dobrando seus cobertores e ajeitando seus lençóis.

— Como sabe de tudo isso? — perguntei confusa. Ela sabe até o horário de café da manhã, pensei que ela fosse nova por aqui.

— Não te deram um cronograma? — respondeu com outro questionamento.

— Não, qual cronograma?

— Esse aqui amiga! — replicou entregando-me um papel grosso com diversos horários e palavras totalmente organizadas.

— Que legal, aqui tem o horário de tudo, até o horário que o alojamento fecha! — suspirei sorrindo, era realmente muito incrível.

– Sim, agora arrume sua cama e vamos descer e encontrar com os outros! – disse enquanto abria seu guarda roupa, escolhendo uma peça de roupa para vestir.

Eu ainda não havia arrumado meu guarda roupa, sendo assim, todas minhas coisas ainda estavam nas malas. Eu precisava encontrar algo urgentemente, então peguei a primeira peça de roupa que encontrei, por sorte era meu vestido cor-de-rosa, uma peça única e simples. Vesti-me, na frente da Daisy mesmo, aliás não havia nenhum problema, isso é normal nos alojamentos, principalmente entre as garotas, que costumam ser mais desinibidas. Já prontas, saímos do quarto e caminhamos até o elevador.

O cheiro de café com leite era intenso e misturava-se com um aroma de pães recém assados e manteiga derretida. A junção de todos esses aromas deliciosos me causou fome, aliás, minha última refeição havia sido um hambúrguer médio no aeroporto de Londres, ontem a noite ainda. Eu estava faminta e aqueles aromas faziam com que meu estômago revirasse e implorasse por alimento.

Chegando ao refeitório, avistei Wade sentado sozinho, então sugeri à Daisy que ficássemos na mesa com ele, já que o garoto estava sem nenhuma companhia. Entramos na fila, que estava curta, e pegamos nosso café da manhã, depois caminhamos até o Wade e nos sentamos ao seu lado.

Frutos do Pecado [COMPLETA]Onde histórias criam vida. Descubra agora