Frutos do Pecado [COMPLETA]

55| Yabel

Despertei-me com a luz do sol invadindo o dormitório através da janela. Levantei-me e me certifiquei de que todos ainda estavam no local. E eles estavam adormecidos. Resolvi acordá-los, precisávamos sair daquele alojamento o mais rápido possível, e procurar algo para comer antes de seguirmos em frente.

— Pessoal, acordem, precisamos ir! — exclamei no tom mais alto possível.— Galera, acorda, a gente precisa sair daqui! — gritei novamente, visto que ninguém havia movido um músculo.

Todos começaram a resmungar e coçar os olhos, menos minha irmã, que ainda dormia. Me desloquei até ela e sacudi o ombro dela, na tentativa de acordá-la.

— Acorda, bela adormecida, a gente precisa sair daqui. — Exprimi enquanto sentava na beirada da cama, ela acordou lentamente, esticou os braços e bocejou.

— Ai, minha cabeça está doendo, parece que uma manada de elefantes passou por cima dela. — A garota reclamava enquanto passava as mãos nos cabelos loiros e bagunçados.

— Eu tenho um remédio na minha mochila, mas antes precisamos nos arrumar e sair daqui o quanto antes. — anuí me levantando da cama e me direcionando para o meio do alojamento. — Tirando a Dara, tá todo mundo bem, né? — questionei. Todos concordaram que sim, então era hora de partir, me desloquei onde estava minha mochila e peguei um remédio para ressaca. e entreguei para minha irmã.

— Remédio pra ressaca? — Dara perguntou enquanto lia o rótulo da cartela.

— Sim, vai te fazer bem. — respondi com um sorriso simpático.

— Como você sabia que isso ia acontecer? — Marcus indagou enquanto dobrava as cobertas.

— Eu não sabia, sou apenas prevenido! — exclamei pegando a cartela de comprimido das mãos da garota.

— Mas a Dara não tem poderes de cura, ela pode se curar, não pode? — Isabella indagou arrumando as coisas na mochila dela.

— Não é bem assim, meus poderes só curam ferimentos visíveis, tipo cortes, queimaduras, hematomas essas coisas, e dor de cabeça não é visível, até onde eu sei. — Dara respondeu enquanto se levantava da cama.

— Galera eu sei de um lugar onde a gente pode ir comer. Achei um panfleto na rua e nesse panfleto estava escrito que servem um banquete completo para aniversariantes. — exprimi retirando do bolso da minha jaqueta o panfleto e mostrando para todos.

— Mas ninguém aqui tá fazendo aniversário hoje. — Wade exprimiu.

— Dara e eu estamos, a gente tá completando dezoito anos hoje. — exprimi sorrindo.

— Meu Deus, como eu pude esquecer disso! — Minha irmã exclamou indignada. — Não acredito. — Ela caminhou em minha direção e me deu um abraço bem apertado. — Parabéns, irmãozinho.

— Espera, isso é sério? — Daisy indagou. E todos olhavam inconformados para nós.

— Sim, gente, é sério! — Exclamei gentilmente.