Capítulo 36

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— Desculpa, meu amor — tento me explicar quando entramos no carro dela

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— Desculpa, meu amor — tento me explicar quando entramos no carro dela. — Eu precisava fazer aquilo. Juro que fiz de tudo para não socar a cara dele, mas se eu não fizesse, não conseguiria dormir à noite.

— Tudo bem.

— Você não está chateada comigo, né?

— Não, claro que não. Na verdade o Ian mereceu muito aquele soco. Eu só me assustei um pouco pois não esperava que você fosse bater nele.

— Me desculpa, linda — digo pousando minha mão na dela. — Desculpa se assustei você.

— Tá tudo bem — ela aperta minha mão. — Eu só tenho medo que ele faça alguma coisa com você depois e queira se vingar, tipo denunciá-lo por agressão.

— Fique tranquila, ele não vai fazer isso. É um covarde. Ele tremeu de medo quando o ameacei.

— Você não estava falando sério quando mencionou em matá-lo, né?

A encaro, sério.

— Aquele miserável já te machucou muito e não vou permitir que ele encoste mais um dedo em você. Antes disso eu sou capaz de qualquer coisa só para poder te proteger.

Ela se aproxima e me dá um beijo molhado nos lábios.

— Eu amo você.

— Também te amo. Muito. Nos conhecemos há poucos meses, mas o que sinto por você é algo verdadeiro e puro. É algo muito mais profundo que jamais senti por Raíssa em cinco anos de namoro. Não vou permitir que ninguém a machuque de novo.

— Obrigada — ela diz e me dá outro beijo, em seguida sorri. — Nem acredito que tô namorando com o cara que me mandou para a cadeia.

Nós dois rimos.

— Eu prometo fazer de tudo para ser o melhor namorado. Quero que saiba que em mim você sempre vai poder confiar — digo colando minha testa à dela.

— Eu sei — sussurra. — Vamos voltar pra nossa casa.

— Adoro isso. Nossa casa.

— Mas é a nossa casa.

— Não vejo a hora de chegar na nossa casa — aperto sua coxa, e ela geme.

— Também mal posso esperar — diz com um sorriso sapeca nos lábios.

Ela gira a chave de ignição do carro, mas ele desliga logo em seguida.

Ah, que ótimo.

***

Uma semana depois...

Pego um punhado de roupa dentro da caixa e enfio de qualquer jeito no espaço que consegui arrumar. Me pergunto como ela pode ter tantas roupas, se nem consegue usar todas. Seu look habitual é o uniforme do trabalho, e ela quase não sai nos finais de semana. Não há necessidade de ter tanta roupa. Tive que amontoar as minhas de qualquer jeito para caber.

Apartamento  201 (Série Apartamento - Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora