Capítulo 41

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Cinco meses depois

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Cinco meses depois...

Véspera de Natal...

Com o indicador e o dedão no queixo, penso enquanto olho para a mala uma última vez para ver se não estou esquecendo de nada. Observo-a aberta em cima da minha cama e faço um check-up mental das coisas que coloquei dentro dela. Huuum, acho que não estou esquecendo de nada. Faço a mesma avaliação com a frasqueira, quando vejo que está tudo certo fecho o zíper de ambas.

— Ei, tá pronta? — Vinícius entra no nosso quarto.

— Tô sim. Tudo pronto.

Ele pega minha mala e a frasqueira, e embora a mala tenha rodinhas, ele a ergue pela alça sem nenhuma dificuldade. Claro, porque meu namorado é muito forte.

— Caramba! Quantos meses acha que vai passar na casa dos meus pais?

— Será só uma semana, e eu só não peguei outra mala porque o porta malas do carro da sua irmã é pequeno.

— Mulheres — ele diz e revira os olhos. — Tá pronta pra irmos? A Cris já está lá embaixo nos esperando dentro do carro.

— Tô pronta. Podemos ir — pego minha bolsa e tranco o apartamento.

Descemos as escadas e meu namorado coloca minhas malas no porta-malas do carro da minha amiga. Quando ele fecha, um desconforto começa a surgir pelo meu corpo.

— Ãhnm... eu acho que mudei de ideia com relação a ir de moto com você.

— Ah, não. Você disse que iria comigo, agora não pode amarelar.

— Mas...

— Amor, não precisa ter medo. Não confia em mim?

— Eu confio em você. Eu não confio é nos meus braços que podem amolecer e se soltarem do seu corpo. Ou no vento forte que irá bater nos nossos corpos e nos derrubar. Andar com você de moto na cidade não é a mesma coisa que andar na rodovia.

Ele ri.

— Pode ficar tranquila com relação ao vento porque não tem a menor probabilidade dele nos derrubar. E eu garanto a você que andar de moto na rodovia é muito mais seguro que na cidade, pois a incidência de acidentes nas cidades é muito maior.

— Ei, vamos logo! — Cris reclama no volante do seu carro.

— Vamos, eu prometo que será uma viajem inesquecível.

— Ah, com certeza vai ser — digo com ironia.

— E já combinamos. A Cris vai estar sempre atrás de nós. Caso se sinta muito desconfortável, é só me dar um beliscão nas costelas que paro a moto na mesma hora e você poderá passar para o carro.

Solto os ombros pesadamente.

— Está bem.

Vinícius abre um sorriso bem largo e me entrega o capacete da moto, eu o pego e coloco sobre a minha cabeça.

Apartamento  201 (Série Apartamento - Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora