Ana Júlia mora com sua melhor amiga, porém seus dias de sossego estão contados com a chegada de um novo hóspede: o irmão da sua melhor amiga. Como se não bastasse, ela acaba descobrindo que esse mesmo cara é nada mais nada menos que o homem que ela...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
🚨GATILHO DE AGRESSÃO🚨
Ao acordar estamos enroscados um no outro, minha cabeça descansando no seu ombro e a mão sobre seu peitoral. Enquanto dorme num pesado sono seu peitoral sobe de leve e brinco com alguns pelos, fazendo gominhos e desfazendo.
Como eu tive sorte de encontrá-lo.
Estar com ele me traz segurança e é maravilhoso, me faz ter certeza de que aceitar seu pedido de namoro foi a melhor escolha que já fiz.
Levanto da cama e visto minhas roupas, quero presenteá-lo com um banquete muito especial e que ele adora. Visto um avental e pego os ingredientes na geladeira. Não me considero uma cozinheira de mão cheia, mas sei fazer pão de queijo. Faço a massa, enrolo as bolinhas e ponho assar. Também faço um bolo de cenoura, mas não tem chocolate em pó para fazer a calda. Quando o pão de queijo fica pronto pego o pano para retirá-lo do forno.
— Essa é a imagem mais linda que eu poderia ver em toda a minha vida, a mãe do meu filho de avental retirando um tabuleiro de pães de queijo do forno. A combinação perfeita das duas coisas que mais amo nessa vida.
— Bom dia.
— Bom dia, linda. Que cheirinho bom.
— Sei que é viciado em pão de queijo, por isso decidi fazer. Também tô batendo uma massa de bolo de cenoura. Queria que tudo ficasse pronto antes de você acordar e levar na cama pra você.
— Que meiga — ele me agarra por trás. — Esse aroma de baunilha do seu cabelo é melhor do que o desse pão de queijo quentinho, sabia? — Diz dando uma fungada em meu cabelo, em seguida enfia o dedo na massa laranja de bolo que eu estava batendo no liquidificador.
— Ei!
— Adoro massa crua — diz lambendo todo o dedo.
— Tá bom? — Me viro, ficando de frente a ele e enlaçando seu pescoço. Suas mãos pousam na minha cintura e ele captura meus lábios com um beijo suave.
— Maravilhoso.
— Sabe, enquanto ficava aqui preparando tudo fiquei pensando em umas coisas.
— Huumm, não gosto quando pensa.
— Dessa vez eram em coisas boas.
— Que tipo... de coisas... boas? — Ele pergunta, intercalando beijos em meus lábios.
— Coisas importantes sobre o futuro.
— Huuumm. E será que estou incluído nesse futuro?
— Com certeza — sorrio e o beijo, apertando-o mais contra o meu peito e distribuo beijos em seu pescoço também. É claro que eu queria fazer parte do futuro dele. Na verdade, não imaginaria um futuro sem ele.
Me escondo em seu pescoço e ficamos apenas abraçados, apenas sentindo a quentura e a respiração um do outro.
