Capítulo 31

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Ao voltarmos para casa ela está em completo êxtase

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Ao voltarmos para casa ela está em completo êxtase.

— Cara, isso foi demais! — Ela diz retirando o capacete.

— Tá vendo? Eu disse que a Lucy era legal — posiciono o suporte e desço da moto.

— Tem razão, até que a Lucy é gente boa — diz enquanto subimos as escadas do apartamento. — Posso te fazer uma pergunta?

— Manda.

— Por que Lucy?

— Nada especial. É só que gastei uma fortuna nessa moto e quis dar um nome. Um dia estava vendo o filme "As Panteras" e pensei: vou dar o nome Lucy Liu à minha moto.

— Meu Deus — ela gargalha.

Cara, como é bom vê-la toda sorridente. Os belos olhos verdes brilham com tamanha satisfação e felicidade que mexe comigo de uma forma inexplicável. Infla meu coração ao ponto de explodir. Seu sorriso me contagia e aquece meu coração.

Porra, o que é isso?

Abro a porta do apartamento, entramos e sou pego de surpresa com um beijo inesperado na minha bochecha que causa uma combustão em todo o meu corpo.

— Obrigada — ela sussurra próxima ao meu ouvido, e seu hálito quente provoca reações em meu corpo que jamais pensei de existirem.

— Não tem de que — levanto a mão para tocar seu rosto. Seu lindo rosto. — Você é linda, sabia? A mais linda de todas.

Ela se aproxima aos poucos e meu coração acelera. Seus lábios encostam nos meus e aplicam um beijo suave. Pouso as mãos na sua cintura e retribuo o beijo. Como eu adoro beijá-la, pois é diferente de todos os lábios que eu já provei, é gostoso e aquece a minha alma. Beijo seu queixo, seu pescoço, cada parte que eu adoro nela.

— Não acredito que estou te beijando de novo — ela sorri.

— E isso é ruim? — Beijo mais os seus lábios.

— Não — ela diz entre os beijos. — Na verdade... isso é muito bom.

Sorrio e capturo seus lábios, aplicando um beijo profundo e intenso. Isso é bom demais, na verdade.

— Uhuum...

Nos sobressaltamos e nos afastamos rapidamente. Quando olhamos na direção da entrada do corredor vemos Cris de braços cruzados.

— Oi, Cris — a loirinha fala coçando a nuca, muito desconcertada por ter sido pega pela amiga.

— Oi — Cris diz, e o sorriso em seu rosto me alivia. Acho que ela não vai me matar por ter me pegado - mais uma vez - beijando a amiga. — E aí, fizeram a denúncia? — Ela pergunta, e agradeço internamente por deixar pra lá qualquer interrogatório sobre a gente.

— Sim — a loirinha responde.

— Ah, que bom, amiga. Fico mais aliviada. Tomara que prendam logo aquele cocozento.

Apartamento  201 (Série Apartamento - Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora