Capítulo 23

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Duas semanas depois

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Duas semanas depois...

Era a última lasanha do freezer.

E não só o freezer se encontrava em um estado crítico próximo ao deserto, mas como também os armários.

Estava passando da hora de fazer compras.

Normalmente era Cris quem cuidava dessa parte, eu lhe dava a minha parte do dinheiro e uma lista com o que eu queria e ela fazia as compras, que davam para o mês inteiro.

Mas agora, com uma pessoa a mais no apartamento, isso seria impossível. E Vinícius conta como duas bocas, porque come pra caralho. Mas não o julgo, pois ele faz muito exercício físico e precisa de muita comida para sustentar todos aqueles músculos.

Pelo menos agora ele está ajudando nas despesas. Ele ainda não está trabalhando, mas tem umas economias no banco e é com elas que ajuda a sustentar a casa.

E por falar nele...

Acaba de entrar na cozinha, sem camisa e mostrando toda a glória de seus músculos. Seu peitoral é tão gostoso e peludo como o do Henry Cavill. Na verdade, o Henry Cavill não é nada perto desse homem na minha frente. Ele me lança um sorriso tímido e meu corpo esquenta instantaneamente. Fico olhando-o pegar uma água na geladeira, só observando enquanto levo colheradas de sorvete à boca. Mas infelizmente meu corpo não esfria, só aumenta o calor quando ele vira a água no gargalo. No início ele sempre vestia uma camisa por respeito à mim, mas os dias se passaram e nós fomos pegando intimidade – mais do que deveria, vide sexo inconsequente – e então ele se tornou mais relaxado e agora quase sempre fica sem camisa.

Ok, estou babando demais.

Foco, Ana, não vê que ele acaba de beber água do gargalo?

— Você não aprende mesmo, né?

— Não tenho microbios mortais na minha boca. Mas, se eu tiver, você será a primeira a morrer, já que beijou cada parte desse corpinho aqui como um picolé no dia em que transamos. Ah, e não se esqueça daquele dia em que nos agarramos no meu quarto e depois  sofá — ele sorri.

Cretino.

— Ainda bem que sou imune aos seus micróbios, se não já teria pegado até a peste bubônica.

— Mas a peste bubônica não é uma doença que surgiu na idade média e que hoje está praticamente extinta?

— Por isso. E além disso ela se propaga através dos ratos, e eu não duvido nada que naquele quarto seu deva ter um monte deles.

— Ah, é, verdade. Eles são super legais, sabia? Outro dia nós fizemos uma festa que foi de abalar o bairro inteiro.

— Você é tão debochado – levo uma colherada de sorvete à boca.

Apartamento  201 (Série Apartamento - Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora