Capítulo 12

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O passeio de moto até que é bem tranquilo

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O passeio de moto até que é bem tranquilo. Não fico tão apavorada quanto pensei que ficaria pois Vinícius cumpre sua promessa em andar devagar. Ao chegarmos na garagem de casa entramos num embate para ver quem tomaria banho primeiro, então tiramos par ou ímpar e infelizmente ele ganha. Eu tive que esperar uns cinco minutos na garagem depois que ele subiu, pois não queria que Cris nos visse chegando juntos. Juramos para ambos que nenhum dos dois abriria a boca sobre a nossa noite tórrida de amor.

Enquanto isso, aguardo em cima daquela monstruosidade. Passo a mão no veículo, que é tão grande e vigoroso quanto seu dono.

Vinícius tem um corpo maravilhoso, daqueles que você fica observando na rua e não consegue desgrudar os olhos mesmo sabendo o quão está sendo indiscreto.

Vinícius é como aqueles lenhadores barbudos e fortes que nós mulheres fantasiamos de vez em quando, só que no meu caso essa é fantasia é real. Ele é tão viril, tão másculo, tão... tudo. Ele me lembra muito o Thor dos Vingadores, só que com cabelos castanhos ao invés de loiro.

Ao acordar de ressaca hoje de manhã sofri um pouco de amnésia, mas enquanto eu vinha agarrada ao corpo dele, flashs da nossa noite foram aparecendo na minha mente como mágica, e me lembrei de como explorei seu corpo e de como ele explorou o meu, de como nos unimos e de como ele me fez conhecer as estrelas do universo, das bobagens que dizemos um para o outro e que não me atrevo a dizer aqui.

Aquele homem é tudo de bom.

Ah, meu Deus, estou ficando excitada. Acho melhor eu subir. Acho que fiquei aqui mais tempo que o necessário.

Desço da moto e, depois de retirar o short dele, subo as escadas e vou para o meu quarto, pois o banheiro ainda está ocupado. Tiro meu vestido vermelho e coloco um short e uma camiseta, pego meu notebook e me sento na cama de pernas cruzadas, colocando-o em cima delas. Abro o notebook, vou na página do Google e digito "Pílula do dia seguinte". Clico na primeira página que aparece, mas antes de poder ler Cris entra com um rompante dentro do meu quarto, para no meio dele e cruza os braços, dizendo:

— Desembucha. Eu quero saber de tudo. Nos mínimos detalhes — ela mantém os braços sobre o peito e me encara querendo respostas da minha noite inconsequente. Claro que perguntaria sobre isso, eu sumi da festa sem dar nenhuma explicação.

— E nem adianta tentar me enrolar, porque o pai da Mari disse para nós que viu você saindo com um homem do salão.

Merda.

A minha sorte é que o pai da Mari não conhece o tal homem.

Fecho o notebook e o deixo de lado.

— Tá bom. Eu saí com um cara ontem da festa da Mari.

— Ah, meu Deus! - Minha amiga grita histérica. — Então você passou a noite com ele?

— Sim.

— Aaaaah! — Ela dá pulinhos no meio do meu quarto. — E como ele era? Era gatinho? — Ela se senta na minha cama de frente para mim com as pernas cruzadas.

Apartamento  201 (Série Apartamento - Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora