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𝘿𝙪𝙡𝙘𝙚 𝙈𝙖𝙧𝙞́𝙖

Chris me acompanhou até o inteiror da casa, lhe ofereci uma bebida e ele aceitou. Seu olhar era diferente, e parecia entender meus sinais.

(...)

— então quer dizer que hoje terei um pouquinho da sua atenção? — brinco bebendo um gole.

— é... acho que sim. — ele ri.

— eu posso perguntar porque hoje? — lhe encaro.

— eu me dei a folga... porque na realidade eu nunca faço isso... — ele diz.

— entendo... e o que você estuda? — me debruço no balcão da cozinha para encara-lo.

— me preparo para fazer medicina.. eu quero ser médico. — ele diz convicto e me assusto.

— médico? — arregalo os olhos — uau, tá explicado tanta concentração em tudo que faz... espero que não se importe, eu tenho reparado muito em você. — digo.

— eu já percebi. — ele sorri tímido — só não entendo porque, mas compreendo.  — ele ri novamente.

— tem certeza? o seu sorriso é tão doce... passa uma ingenuidade. — me aproximo lhe olhando fixamente.

— é mesmo? — ele passa a língua em seus lábios.

— é... eu não costumo ser assim com ninguém, mas com você eu não sei... me deu vontade de saber mais.. não sei... — ironizo — qual será a especialidade do doutor? — sorrio.

— eu continuo confuso quanto a isso, a senhora me parece muito fina pra sequer conversar com alguém como eu... Mas, eu penso em cardiologia, ou pediatria...

— senhora? Alguém como você? Meu bem, ninguém me conhece completamente. Eu sei distinguir um bom homem quando o vejo. — percorro meus olhos por seu corpo. — se for cardiologista com certeza será o melhor, já vi que entende de corações... e pediatria, sorte da mãe que for levar o filho e encontrar você.

— eu não consigo acreditar que você me diz essas coisas — ele ri e suspira — eu... eu... eu acho que vou ao banheiro.. — ele se levanta e eu faço nossos corpos se chocarem de pé. E é quando eu derramo meu drink nele.

— Argh que droga... me desculpe. Eu vou te ajudar com isso antes que fique todo melado — me afasto pra pegar um pano e quando me viro ele estava tirando a camisa.

— não precisa se preocupar. — ele diz com seu peitoral a mostra.

— ma-mas você não pode ficar assim melado — me aproximo alisando seu abdômen onde eu havia derramado e ele me olha fixamente.

— não ligue pra isso, eu ainda preciso tomar um banho de qualquer jeito. — ele me encara.

— eu adoraria ajudá-lo, você sabe.

— no banho? — ele ri.

— e onde mais seria? — mordo o lábio e ele coloca sua mão em minhas costas e termina de colar nossos corpos me fazendo ficar a poucos centímetros de sua boca.

— acho que estou perto demais do paraíso. — olho em seus olhos e começo a roçar nossos lábios.

— você é doidinha.. — ele ri — até que ele me beija com firmeza, sua pegada me derreteu toda.

Me envolvi em seus braços, senti seu suor me encostando, ele pressionava seu corpo contra o meu e por dentro meus hormônios gritavam por ele.

Chris me colocou sob o balcão e afastou minhas pernas, colocando seu quadril no meu, eu me perdi toda naquele beijo e não pretendia sair dali, se não fosse ele, que depois de uns 3 minutos se afastou.

Amor em Construção | VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora