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𝘿𝙪𝙡𝙘𝙚 𝙈𝙖𝙧𝙞́𝙖

(...)

Voltei mais cedo para casa, eu estava extremamente estressada com alguns problemas da agência. Fora que eu não parava de pensar no ocorrido com Chris no fim de semana. Eu sentia que estava agindo mal com ele, que me parecia não ingênuo as vezes.

Olhei da janela e o vi sozinho carregando alguns sacos de cimento. Me passou um filme rápido de quando eu o vi pela primeira vez. Em poucas semanas a obra deve terminar, e é provável que eu sinta falta de vê-lo todos os dias, quase.

Aproveitei que ele estava sozinho, e fui até lá.

— Christopher, podemos conversar? — me aproximo dos entulhos.

— Eu acho melhor não, srta. Você pode se sujar aqui e... eles já devem voltar. — ele me cortou, estava chateado de verdade.

— Chris, sem cerimônias comigo. Você sabe que costumo ser bem direta com tudo e todos. E peço que seja comigo. — digo.

— Eu estou sendo, pode ter certeza. — ele afirma.

— eu sinto muito se estraguei nosso fim de semana. Lamento que tenha me entendido mal e quero que entenda que eu não tinha a intenção de te chatear com nada. Você é um rapaz maravilhoso, e que...

— e que não passa disso.... De um servente. — ele me interrompe.

— que?  Eu não disse isso eu só acho que... — ele me interrompe novamente.

— vamos deixar isso pra lá, não temos porque falar disso. — ele me dá as costas e prossegue com o trabalho. Eu fiquei sem saber o que dizer e me afastei.

Logo o pessoal voltou e eu já estava lá dentro. Tomei meu café e fiquei observando as pausas que ele fazia para se hidratar. A essa altura eu não poderia me encantar mais com a beleza dele. Mas era exatamente o contrário.

Ele estava tão sério, tão pensativo. Fiquei ali o encarando mais um pouco, e depois Ana surgiu me perguntando algumas coisa suspeitas.

— Dulce, o que achou dessa marca de café? Esse é aquele presente do seu amigo fazendeiro lá, eu achei  divino.

— é realmente divino. Mas eu nem percebi diferença do outro. Estou tão desligada hoje. — rio.

— Eu entendo. Dulce... mas me diga. você não acha o Chris está bem sério hoje, não acha? Mal o vi cantarolando o pagode que ele tanto gosta...

— ele... deve estar em um dia mal. — digo meio nervosa.

— ele é muito prestativo. Já vi ele fazer de um tudo aqui. Muitos deles fazem corpo mole, mas esse não.

— é, ele tem muita energia sabe, muito fôlego. — digo e ela me olha de lado com cara de quem entendeu minha colocação.

— eu quis dizer que ele aparenta ter muita energia e... fôlego. — tento corrigir.

— entendi. — ela sorri de leve.

Mais tarde Harry me ligou, queria me ver e sair. Eu não estava muito no clima. Mas fui. Era estranho estar com outro depois de conhecer o paraíso com Chris. Mas eu tinha que apagar aquela lembrança de um jeito ou de outro. Nos dois não temos nada a ver.

A saída com Harry foi um porre. Parece até que nuca foi bom, e que eu não via assim.

No dia seguinte comentei com Maite que ele estava indiferente. Ainda incomodado e foi quando ela me alfinetou.

— Dulce, você também vacilou. Tava doidinha por ele e agora andou para trás! Com o assédio que estava em cima dele, eu até dou razão pela perspectiva que ele teve. O fez pensar e entender coisas diferentes.

— como assim, eu não... eu não sou mulher de meias palavras. Eu mesma disse isso a ele. — encaro ela.

— mas na hora que precisava dizer. Não disse.

— o que quer que eu diga? Que estou apaixonada?'

— você que deve me dizer. Você está? — ela ri.

— Não, eu não estou. Poxa vida a gente tava tão bem naquele fim de semana. Meu Deus ele é tudo de bom. — suspiro.

— pois é. Agora trate de correr atrás dele, já que gostou tanto. Se concerta com o gatinho, aproveita pra tirar as mágoas.

— eu prometo tentar. Mas eu não vou ficar em cima como antes. Eu tenho um jeito diferente de lidar as vezes. — rio.

— ih... que isso em? — ela ri — o que vai aprontar?

— eu vou... provocar. Se deu certo antes. Agora deve funcionar novamente. E então. Eu prometo tentar conversar.

Coisas de relacionamento nunca foram meu forte. A melhor maneira que eu encontrava era demonstrando como me sentia.

Deixei que alguns dias se passassem, e foi quando eu tive uma brilhante ideia de atrair a atenção dele.

Pela manhã quando seu Joaquim chegou, eu pedi que ele mandasse algum dos meninos para concertar meu chuveiro do quarto. Que supostamente estava queimado.

Eu sabia que ele mandaria Chris que sempre teve habilidade com tudo, segundo ele. E o bonito costuma chegar cedo na obra, o que me fazia crer que daria certo.

E deu, quando vi Chris entrando no banheiro, eu corri para me despir. Eu fiquei apenas de toalha aguardando ele mexer nos fios. Seu olhar era como de quem tinha certeza que não havia nada de errado com o chuveiro que ali estava.

Quando ele saiu, disposto a dizer isso a Joaquim, eu "acidentalmente" surgi só de toalha ali.

— Chris! Que susto. Eu não sabia que você estava aqui. — ele me olha nervoso pois um dos meus mamilos apareceu na hora em que a toalha se mexeu com meu "susto".

— eu lamento, Dulce. Me perdoa, achei que não estivesse em casa. — ele me afasta tentando não me olhar.

— Ei, tudo bem. Obrigada por consertar. — eu confesso que gosto de te ver aqui. — me aproximo afrouxando a toalha.

— Dulce a sua toalha está....  — o interrompo.

— vish... caiu. — digo catando pra pegar. — eu... odeio quando isso acontece. Mas até que hoje ela caiu na hora certa. Porque eu... Estou com saudade.

Ele estava paralisado me olhando fixamente.

— eu... não não entendi você.... Você não disse que não gosta de mim e..

— eu não disse nada. Eu só me expressei mal. Menino se você soubesse como me fez mulher naquele dia... não estaria só conversando comigo. — mordo o lábio.

— o que? Eu preciso ir.... Vista-se por favor. Eu preciso voltar. — ele engole seco.

— e vai me deixar aqui? Chris... não faça isso... o que mais quer que eu faça? Não vai me perdoar? — o encaro com olhar pidão e coloco sua mão em meu seio nu.

— argh... — ele arfa fechando os olhos.

— eu acho que errei mesmo. Mas erro maior seria não transar com você agora, estou tão excitada. — rio com malícia.

— você está dizendo que...

— que eu quero fod*r aqui... no meu quarto, rapidinho. Ninguém vai sacar. Vem... me mostra mais um pouco do que sabe. — colo meu corpo no seu.

— Dulce... — ele geme quando eu aperto seu p*nis sobre a calça.

— oh... o que iria dizer, em? — fecho os olhos e ele vem me tocar.

— que se dane. — ele joga a ferramenta no chão e vem me beijar com desejo.

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Estou caindo de sono, lamento parar bem aqui. Prometo não demorar a postar o segundo.

Ignorem os erros de português. Estou bem cansada hoje 🤡

Amor em Construção | VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora