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𝘿𝙪𝙡𝙘𝙚 𝙈𝙖𝙧𝙞𝙖

No dia seguinte, acordei no susto, demorei a raciocinar que eu estava no apartamento do Chris. Só me dei conta quando me virei e dei de cara com suas costas nuas apenas com um lençol na região do glúteo.

Eu sorri e alisei sua pele macia, e cheguei mais perto me encostando nele. Que logo se mexeu virando pra mim.

(...)

— Desculpa te acordar assim. — digo.

— bom dia, amor. Não tem problema. — ele esfrega os olhos — quantas horas agora?

— quase 10 da manhã.

— 10? Meu Deus... eu preciso trabalhar. — ele se assusta.

— Chris, hoje é sua folga, calma. — rio.

— Minha folga?

— é... você me disse ontem. E aliás. Hoje a tarde você tem o jogo do Lucas para ir comigo.

— Ah... que susto. É verdade. Já tinha me esquecido. Minha mente nem descansa. — ele suspira aliviado.

— Eu percebi mesmo. Como se sente?

— Bem, como não ficar bem, acordando ao seu lado.

— Sou eu quem devo dizer... eu te procurei por anos, e você bem debaixo do meu nariz. — rio.

— É.. devo admitir.

— O que acha de um banho relaxante?

— Eu acho ótimo. — ele me da um selinho rápido e seguimos para o banheiro.

Tomamos um banho rápido, seguimos para a cozinha e ele providenciou um café da manhã. Fizemos um lanche delicioso, conversando, rindo. E logo em seguida, segui para meu andar, já era quase hora do almoço e eu precisava ver meu filho.

(...)

— oi, oi... — digo abrindo a porta acompanhada de Christopher.

— Oi, Dul, bom dia. — Ana responde — Bom día, Chris.

— Bom dia Ana. — ele responde.

— cadê o meu garotinho?

— está no banho. Acabei de checar se estava esfregando as costas. Aquele menino é bem esperto e tenta me enganar, se eu não fico no pé ele não se esfrega direito. — ela comenta e caímos na risada.

— Eu sei bem como é, vou deixar a roupa dele separada, vamos dar uma volta, almoçar e de lá seguimos para o jogo dos meninos. Você vem com a gente?

— Vou, só vou deixar essas roupas na máquina e podemos ir.

— Certo, eu vou me trocar. Chris. Fique a vontade aqui. — digo.

— Ta bom, obrigado. — ele responde.

Terminei de me trocar, já encontrei Lucas e Chris na sala, super empolgados com o vt de um jogo que passava na TV. Nunca vi meu filho tão feliz, ele estava super a vontade com a presença do Chris. Era algo que ia realmente, muito além. Conexão de pai e filho.

(...)

— vamos então seus tagarelas? — comento.

— Vamos! Eu tô faminto mãe. — ele fala.

— que novidade... — comento rindo.

Seguimos para o restaurante, Ana estava conosco. Almoçamos tranquilamente e depois fomos ao campo onde aconteceria o jogo dos meninos. Lucas foi lá pra frente, torcer de perto. Eu e Chris ficamos atrás, junto com Ana, que se afastou quando André se aproxima.

Amor em Construção | VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora