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𝘿𝙪𝙡𝙘𝙚 𝙈𝙖𝙧𝙞́𝙖

Os dias passaram tão devagar. Eu estava ansiosa para o sábado. Por mim a gente ia no bar em plena quarta mesmo. Mas Seu Joaquim achou mais prudente deixar para o fim de semana.

Eu prometi que iria dar um espaço ao Chris. Mas isso só se aplicará até o fim de semana. Eu quero muito um tempo com ele, viver algo inusitado e tão avassalador como estou sentindo.

Ele bem que tentou não me olhar algumas vezes enquanto eu passava pela porta de vidro. Eu sei o que ele pensa, e é por isso também que eu quero tanto aquele homem.

Quando chegou o sábado eu nem acreditei. Eu só sei que coloquei minha melhor roupa. Não faço ideia de como ir a lugares simples assim, mas acho que algo bem sexy irá ser certeiro para o que quero causar. Isso se ele for, claro.

𝘾𝙝𝙧𝙞𝙨𝙩𝙤𝙥𝙝𝙚𝙧

Eu estava certo de que não iria a esse pagode do sábado, patrocinado pela Dulce. Eu sabia onde isso poderia levar, e não queria que chegasse a público as coisas com ela, mesmo que o pessoal estivesse sacando algo diferente.

Artur apareceu em casa, já arrumado querendo me convencer a ir, eu estava dizendo que não quando minha mãe o cumprimentou perguntando o que estava acontecendo.

— Porque não quer ir filho? Você só vive naquele quarto, e trabalhando. Precisa se divertir, aproveitar um pouco. E além do mais você ama pagode. — ela diz seria.

— eu tenho muito a fazer, e não estou afim. Preciso dormir cedo também. — digo.

— ahh, que bobagem. Não seja careta Chris! Além do mais seu amigo veio aqui, e não pretende ir embora sozinho.

— é verdade, cara. Para de frescura, vamo lá. Tudo na faixa! — ele ri.

— filho, você me deve essa. Faz tanto por mim, precisa fazer por você. — ela me olha.

— tá... eu vou... a senhora quem manda. Mas não vou ficar muito, já adianto. — dou um beijo dela — vou me trocar, já venho.

Tive que que me animar de ir. Minha mãe sempre vive falando que eu preciso de lazer e descanso. Ela acha que faço muito, quando na verdade eu não faço mais do que deveria. Já havia tomado banho, só precisei me trocar.

Pegamos um uber e chegamos lá. A galera já estava chegando e foi quando ficamos conversando logo na entrada.

Quando Seu Joaquim chegou, fomos encontrar mesas pra nós. Olhei para o lado e ela estava chegando. Eu pensei que ela nem viesse, que fosse deixar tudo pago, ou iria acertar depois. Mas não, ela veio também. Parecia meio perdida ou deslocada logo quando entrou, mas estava belíssima, tão sensual.

— caralh* olha a patroa.. — Artur fala olhando-a fixamente.

— ela é gostosa demais, que que isso. — Poncho completa.

— se o Seu Joaquim escuta isso.. — digo irritado.

— com esse som alto? A mesa dele está bem afastada, relaxa. — Artur diz.

— Mas ela tá ou não tá gostosa? Fala meu caro, é por você que ela fica toda derretida. — Poncho completa.

— ela é... muito gostosa, linda. — digo engolindo seco, sabia que seria difícil disfarçar a atração que sinto.

Depois que ela nos cumprimentou, ficou na mesa ao lado com uma amiga. Vez ou outra olhava pra mim, e só nos fez suspirar. Depois de tomar algumas bebidas ela resolveu que ia dançar. Até alguns homens foram se aproximando e dançando com ela. Nem parecia ser a patroa fina, elegante que conhecemos. Ainda era ela, só que mais descontraída, divertida, e ainda mais quente. Aquilo era provocador.

Mais alguns minutos vendo-a tão empolgada com um rapaz moreno que eu não me aguentei, precisava dar um jeito naquilo.

Disse que iria ao banheiro e passei por ela, meu olhar foi comunicativo, ela entendeu o recado e disfarçou me seguindo.

Fomos aos fundos do bar onde não havia ninguém.

(...)

— o que... o que aquele cara tava fazendo? — digo.

— o Cauã? — ela ri — ele tava dançando comigo. — ela alisa meu peito.

— ja sabe até o nome dele? — me irrito

— claro — ela ri.

—  você... você está meio bebada, não pode ficar assim tão..

— tão??!

— nada... — desvio o olhar.

— tão o que? Me diz? Vai.. — ela morde minha orelha de leve.

— tão vulnerável, tão sexy... e... tão linda... ninguém resiste.

— é mesmo? — ela ri satisfeita — eu só preciso de alguém assim, pra dar um jeito em mim. Eu preciso curtir essa noite maravilhosa... adorei esse lugar, esse clima.

— eu... confesso que nunca pensei que fosse vê-la aqui, assim... — passo a língua pelos meus lábios.

— eu também viu... mas olha... aqui só podendo ser perfeito se você me ajudar com uma coisinha.

— o... o que? — gaguejo.

— fica comigo... gato, eu sei o quanto você tá se esforçando pra não fazer isso. — ela morde o lábio e se esfrega em mim.

— Argh... meu Deus... eu espero não me arrepender e nem que você se arrependa. — digo a olhando fixamente.

— eu só me arrependo do que não faço. Olha só. — ela aperta meu volume, me fazendo arfar e arregalar os olhos. Ela beija meu pescoço e passa as unhas com firmeza em minha pele, eu a olho fixamente antes de beija-la.

— você é louca, e tá me deixando louco também. — seguro no rosto dela e coloco meu corpo contra o dela, sentindo o calor que nos envadia.

Começo a beija-la com prazer, passando minhas mãos pelo seu corpo escultural, ela fazendo o mesmo erguendo uma de suas pernas me fazendo aperta-la.

Pressiono minha ereção já aparente nela, que arfa em meu ouvido mostrando que estava gostando.

Foram os 5 minutos mais saborosos que eu tive. Me soltei dela pois eu já estava fora de mim, a ponto de possuí-la ali mesmo naquele canto.

— vamos pra minha casa, ou vai tentar resistir de novo? — ela diz ofegante.

— eu já volto. — me afasto e volto para dar outro beijo nela. Sigo para o banheiro e depois para as mesas.

Aviso os rapazes que iria para casa, e Dulce sequer se despede deles, é provável que a amiga já esteja encarregada de cuidar de tudo. Amiga essa que por sinal já estava de conversa com Artur.

Segui para o carro dela, onde nos encostamos para mais um longo amasso, correndo o risco de nosncerem, mas eu não conseguia me desgrudar daqueles lábios, eu sabia que poderia me viciar.

No carro ela só me alisava, demonstrava o quanto queria ser minha, o quanto estava se esforçando para dirigir até sua casa.

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Próximo capítulo prometeeeeee, não me matem, eu preciso dormir e amanhã libero o 🔥🔥

Se tiver algum erro de digitação, era o sono kkkkk

Amor em Construção | VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora