𝘾𝙝𝙧𝙞𝙨𝙩𝙤𝙥𝙝𝙚𝙧
Uma semana depois...
Era feriado, sexta de manhã. Dulce passou em minha casa para me pegar e seguirmos para sua casa de praia. Teríamos apenas dois dias para aproveitar, o tempo de estrada nem conta. Domingo à noite já estaremos de volta.
A casa de praia dela fica a 4 horas, saímos bem cedo para almoçar por lá. Minha mãe fez uma careta quando eu disse que ficaria fora no fim de semana, mas ela não poderia fazer nada. Sou um homem já, e faço minhas escolhas, apesar da opinião dela sempre me influenciar em minhas decisões, a única coisa que discordamos era em relação a Dulce.
Dulce não ganhou a simpatia da minha mãe ainda. Dona Alexandra é bem seca com ela, diz que sente que Dulce irá me magoar ou algo assim. Eu tento não tocar no assunto, muito menos dizer que a Dulce é a minha patroa. Mas ela não é boba, logo vai sacar, e eu espero contar pra ela antes disso.
Na estrada Dulce colocou a música bem alto. No caminho fomos rindo e discutindo nossos gostos que são completamente diferentes. Ela curte música pop internacional, e eu, meu sertanejo e pagode. Ela colocou até, algumas músicas para me agradar. Mas no restante do tempo era a sua música gringa.
Quando chegamos eu nem acreditei no que via. A casa era ainda mais bonita do que a casa onde ela mora. A arquitetura é tão retrô, com detalhes em madeira, tudo de muito bom gosto, e como um bom servente eu reparei nessas coisas.
A casa parecia que estava pronta para morar, como se já houvesse alguém ali, tudo no lugar, e devidamente limpo.
(...)
— essa casa é linda... até vou me sentir estranho aqui em tanto luxo. — digo olhando.
— não diga isso. O Dr Uckermann terá uma casa ainda melhor que essa, não é? — ela ri.
— Uau... Dr mesmo. Não vejo a hora de me realizar com isso. A prova me preocupa. — suspiro colocando minha mochila no sofá.
— não pense nisso agora, você está mais do que preparado, pelo que vi. Mal me visitou depois da obra essa semana. — ela faz bico.
— eu preciso comparecer mesmo. — rio tímido — vou pegar a sua mala.
— acho bom, está bem pesada e eu não quero quebrar meu alongamento.
— claro, madame. Só não esperava que a mala seria tão grande para quase 3 dias.
— você entenderia se fosse mulher — ela se irrita.
— ainda bem que não sou.. — rio — já volto.
Retornei para sala e Dulce já não estava ali. Ouvi quando me gritou de outro cômodo, e foi quando eu terminei de ver a casa. Ela estava no quarto, onde provavelmente vamos dormir.
— Chris... o que acha dessa decoração? — ela sorri olhando para a cama que tinha rosas e já um champanhe.
— uau... como fez isso tão rápido? — pergunto.
— não foi eu bobinho. A Judith que cuida daqui, tem as manhas com essas coisas. Eu pedi que fizesse algo especial pra você, pra comemorarmos a nossa história. — ela me puxa pela camiseta.
— que linda, você é romântica. — rio lhe dando um selinho.
— achou que eu não fosse? — ela encara meus lábios.
— não sei... você tem mais o tipo gata selvagem pelo que percebi.
— eu sou as duas coisas. Mas vem, vamos brindar.
— porque não deixamos esse champanhe para noite, já é hora de almoçar. — digo.
— que isso chris. Qual o problema? Champanhe pode ser tomado em qualquer hora do dia, não quer brindar?
— quero, é que eu não entendo dessas coisas, queria deixar para um momento mais relaxante.
— e porque não pode ser agora? — ela sorri com malícia.
— hm...já entendi. — a puxo para colar em mim.
— ui... gostei. mas você tem razão. — ela sorri e me beija — então vamos almoçar, não quero perder meu tempo, estou louca pra dar um mergulho com você.
— vamos.
Fomos almoçar em um restaurante que ficava ali perto. Eu não estava com muita fome, já Dulce, parecia um verdadeiro pedreiro. Ainda brinquei com isso. Mas ela nem ligou, ainda bem.
Na volta, Dulce passou em uma loja de biquínis e comprou mais um pra ela. Seguimos para sua casa e la nos trocamos para seguir para praia.
O mar estava ainda mais lindo. Demos alguns mergulhos e nos divertimos, depois voltamos para a areia e ficamos ali, enquanto ela tomava um bronze.
Fiquei admirando sua beleza, com o bumbum pra cima. Eu não resisti e fiquei olhando.
— quer um babador? — ela brinca me vendo.
— seria bom... eu não estou acostumado ainda a estar com alguém como você... tão perfeita. — sorrio.
— eu não sou perfeita. Se fosse antes eu diria que sim. Mas meu novo eu reconhece que eu sou uma mulher carnal, não intocável como dizem. — ela me encara.
— mesmo assim, eu não acho que mereço você. — desvio o olhar.
— como não merece? — se está aquí comigo, é porque eu escolhi isso. E aliás, eu é que não mereço você... um rapaz tão lindo, ingênuo, divertido, dedicado... — ela me olha fixamente, seu olhar estava meio triste enquanto dizia aquilo.
— eu amo você, Dulce. — digo em alto e bom som, enquanto deposito minha mão sobre seu bumbum. Ela fica calada sem saber o que responder, mesmo que seu olhar correspondesse a minha fala.
— uau.. eu... não esperava por isso, Chris... eu... eu... — a interrompo.
— não precisa dizer só porque eu disse... isso estava entalado desde a semana passada. Eu posso estar sendo precipitado em dizer isso, mas é verdade, eu não tenho dúvidas. Esses últimos dias que nos conhecemos foram muito intensos.
— Chris... o que uma mulher pode esperar de um homem tão incrível como você? Eu não vou me surpreender mais, você é maravilhoso... — ela estava com os olhos marejados.
— linda... — sorrio colocando o cabelo dela atrás de sua orelha.
— eu preciso dizer que... — a interrompo.
— não precisa dizer nada ainda... só me diga que eu posso passar bronzeador nesse bumbum tão lindo. — rio.
— sério? — ela ri — pode passar por favor... eu quem peço agora. — ela suspira.
— pode deixar... — coloco bronzeador e começo a espalhar, fazia movimentos circulares e ela fechou os olhos. A praia não estava tão cheia, ainda bem. Poucas famílias espalhadas por toda aquela extensão de areia, pude massagear melhor aquele corpo tão lindo. Dulce abriu os olhos e manteve contato visual comigo enquanto eu a massageava.
— isso está muito bom... — ela sorri e eu lhe dou um tapinha.
— está mesmo... — dou uma apertada e deslizo meu dedo para o interior da calcinha, procurando seu ânus.
— hm... acho melhor a gente voltar. — ela diz séria.
— por quê? — pergunto nervoso.
— porque... desse jeito eu vou ter que transar no meio da praia com direito a plateia. — ela comenta e eu começo a rir.
— que susto... — suspiro — acho melhor mesmo, eu tô ficando louco de ficar só olhando você.
Nos levantamos e seguimos para sua casa, que fica a 2 minutos da praia.
•••••
Capítulo de terça no ar ✅
Só relembrando que agora vou procurar postar de terça, quinta, sábado e domingo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Amor em Construção | Vondy
Fiksi PenggemarCONCLUÍDA || + 18 || Dulce Maria Saviñon está decidida a reformar sua enorme mansão. A dona de uma grande agência de turismo da capital resolve contratar uma boa equipe para quebrar tudo. Sua vida vira de ponta cabeça quando um dos empregados desper...