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𝘿𝙪𝙡𝙘𝙚 𝙈𝙖𝙧𝙞́𝙖

Sábado de manhã, eu até me atrasei para ir pra  empresa. Fui agradecer os rapazes pela bela reforma que fizeram em minha casa. Já disse que na próxima mudança eles serão chamados. Deixei Ana avisada para preparar um belo almoço para eles como agradecimento.

Graças a essa obra eu conheci o Chris, um rapaz que me causou todas as sensações possíveis, e por causa dele eu fiz de um tudo.

Ele sorriu me vendo tão agradecida, e eu só pude dar um tchau de longe, minha vontade era de beija-lo ali mesmo, com todos olhando. Mas precisei seguir para a empresa.

Eu tinha que acertar todos os detalhes da viagem de amanhã. Eu vou abrir uma nova agência em uma cidade a 3 horas daqui. Precisava ir antes para preparar tudo. E seria uma semana muito intensa.

Fiquei presa na empresa a tarde toda, só pensando em estar com ele. Como era possível, eu estava caidinha. Caidinha...

Tive mais algumas reuniões e depois fui para casa. Chris estava ainda estudando e assim foi meu fim de semana, carente por ele.

Viajei sem ao menos ter uma despedida digna com ele, lhe desejei boa sorte na prova. Ele me disse que o resultado da prova sairia em alguns dias. E não sei ao certo se saiu. Ele não me respondeu tanto nesses dias, já deve estar ocupado em outra obra.

𝘾𝙝𝙧𝙞𝙨𝙩𝙤𝙥𝙝𝙚𝙧

Era inacreditável. Eu estava com o resultado em minha frente. Quando adentrei no site para conferir, meu nome estava lá. Eu havia conseguido com tanto esforço aquela bolsa de estudos. Meu sonho de medicina estava a um passo de mim. Eu me levantei correndo e fui contar a minha mãe. Que logo me abraçou forte e sorriu pra mim.

(...)

— filho, que alegria... eu disse que você conseguiria! Parabéns. — ela se emociona comigo.

— obrigado mãe, obrigado. Sem o seu apoio eu não chegaria aqui. — lhe abraço forte.

— Você merece... merece!!

— obrigado... — suspiro.

— e para qual universidade?

— Rio de Janeiro... eu... preferiria que fosse aqui em São Paulo mas...

— filho... não está dizendo isso por minha causa, está?

— claro mãe. Eu quero estar perto de você, mas eu não pude escolher... agora se quiser vir comigo..

— ir com você? Não mas... minha vida é aqui e...

— já entendi. Bom você quem sabe, de qualquer maneira eu tô feliz porque consegui economizar uma boa grana para os primeiros meses lá, até conseguir outro trampo.

— que orgulho... você devia contar aos seus amigos, sair para comemorar.

— é verdade mãe... é isso que vou fazer... eu vou... eu vou atrás deles... porque depois dessa notícia, eu preciso providenciar tudo para ir... mas antes eu tenho algo a fazer. — me levanto.

— isso, vai lá. — ela sorri e eu saio correndo.

Meu destino era a agência de Dulce, ela não havia me dado certeza, mas poderia voltar de viagem hoje. E eu queria muito que depois de minha mãe, ela fosse a primeira pessoa a saber.

Cheguei lá e sua secretária me atendeu.

(...)

— Desculpe, a Sra Saviñon não está... ainda permanece em viagem. — ela diz.

Amor em Construção | VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora