15. Meu anjo salvador

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Olá meus amores, voltei no dia de hoje com o surto que nós fez sair do caixão mais uma vez:

"Pessoalmente não, a gente conversou só pelo WhatsApp"

E como eu sou uma pessoa muito legal, para comemorar, fiz uma pequena maratona, boa leitura!!

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JULIETTE POV's
O carro estacionou em frente a uma construção enorme. Eu evitei olhar, não queria parecer aqueles pobres que se impressionam com tudo que veem. Mas ao sair do carro, meu queixo foi parar no chão, eu não estava e nem nunca ficaria acostumada com isso.  

—Que legal, vocês moram em um shopping. -eu comentei, logo recebendo um tapa em meu braço, vindo de minha mãe.

—Juliette. -me repreendeu.

—Se você me disser que isso é uma casa, não quero nem imaginar o que seria um shopping para eles. -eu continuei fazendo os demais rirem e Fátima me lançou um olhar furioso.

Entramos e seu Jorge estava com várias pessoas ao seu redor e todas as nossas malas estavam a sua frente.

—Fiquem a vontade, os quartos são no segundo andar. -seu Jorge nos disse enquanto direcionava ordens aos funcionários.

—Vem Juliette, você vai ser nossa vizinha de quarto... -Gizelly começou a me puxar.

—Não. -Jorge indagou. —Juliette, o seu quarto é o de número 19 -ele disse e me engasguei.

—Assim, uma dúvida, quantos quartos tem na casa? -recebi um beliscão no braço. —Ai. -reclamei passando a mão sobre o local.

—Não seja indelicada filha. -a autora da agressão se pronunciou.

—Boa tarde seu Jorge, posso preparar o almoço? -uma senhora baixinha perguntou ao homem.

—Pro favor Maria. Aliás, você sabe de Sarah? -questionou.

—Está no jardim cavalgando. -a mulher disse e logo se retirou.

—Ué os cavalos vieram? -perguntei abismada, pois não me lembro de ter visto nenhum cavalo conosco.

—Só Lua, Sarah não deixa ela sozinha. -ele disse por fim saindo de lá.

—Juli. -Pocah me chamou. —Sabia que o quarto da Sarah é o 20. -ela sorriu para mim.

—Eu vou começar a ignorar todos vocês, eu hein, que implicância. -subi escada acima.

Apesar de não conhecer a casa, e provavelmente ter me perdido, qualquer coisa era melhor do que ter que ficar ouvindo aquelas insinuações e todas aquelas indiretas, como todos sabem, a verdade dói, mas principalmente incomoda.

Só quando entrei em meu quarto que consegui ficar ainda mais perplexa, o quarto já era enorme por si só. Não havia uma varanda individual, mas sim uma única para todos os quartos, mas antes tinha um vidro, um vidro não, uma parede de vidro que dava visão direta para o mar.
Me aproximei da parede e a abri indo até a sacada. Pude ver também Sarah cavalgando, ela não usava os equipamentos de sempre. O cabelo solto, as roupas que veio do avião, exceto é claro a blusa, que estava em algum lugar menos em seu corpo, que agora era coberto apenas por um top preto.

Eu estava longe, mas era impossível não enxergar o sorriso de alguém que se sente livre. E não era só a alegria dela que era notável, a de Lua também. A égua era uma versão animal de Sarah, a diferença é que qualquer animal é mais dócil que a senhorita Andrade.

Lua - SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora