36. Cavalgar.

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Olá, surto da madrugada
o que o tédio não faz meus amores...

Boa leitura ♥️

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SARAH POV's

—Acho que já sabemos quem perdeu a aposta, não é? -sorri convencida enquanto via a morena saborear os waffles.

—Estão horríveis. -disse em uma falsa chateação ainda de boca cheia.

—Come devagar para não engasgar. -sorri puxando seu cabelo para trás.

—Isso tá muito bom. -assumiu manhosa.

—Que bom que gostou. -ri deixando um beijo em seu pescoço.

—Você ganhou, eu admito, mas ainda pode ter um empate. -disse firme.
—Eu tenho quase certeza que vou aprender a cavalgar.

—Quase?

—Sim, vai que eu morro no processo. -deu de ombros.

—Deus, como você é dramática. -revirei os olhos.

—Apenas realista.

—Sabe o que pode ajudar nessa sua realidade dramática?

—Hm?

—Uma massagem. Quer?

—E eu sou doida de recusar? -ri do seu comentário.
—Mas deixa eu terminar de comer, porque também não sou doida de desperdiçar essa oitava maravilha.

—Besta. -ri pegando um pedaço do seu prato, mas logo recebi um tapa na minha mão.
—Ei.

—Tu não pediu.

—Posso pegar um, minha linda?

—Não. -sorriu convencida dando uma grande mordida.

—Ah é? -semicerrei os olhos em sua direção.
—Tem outro jeito de eu experimentar, sabia?

—Qual? -perguntou inocente.

—Assim ó, vem cá. -a puxei pela nuca, e de modo urgente colei nosso lábios.

Pude sentir o gosto da calda dos waflles invadir meu paladar. Sua língua invadiu cada espaço a ela reservada fazendo todo aquele doce me deixar na vontade de quero mais. A morena chupou meu lábio inferior com força e ainda teve a audácia de deixar um sorriso curto escapar de seus lábios.

Sem paciência, me soltei de seus lábios com rapidez e Juliette abriu os olhos confusa mas ainda com aquele sorrisinho preenchendo seu rosto. Peguei em sua cintura e a ergui do banquinho para o balcão, ela abriu as pernas para que eu ficasse no meio, e iniciamos o beijo mais uma vez.

—Sarah... -gemeu entre o beijo.

Levei minha mão direita até sua coxa coberta por aquela calça grossa de equitação e frustrei-me ao não sentir o contato pele a pele. Então fiz o que faço de melhor, provocá-la.

Quando minha mão deslizou rapidamente até sua intimidade ainda por cima daquela quantidade exagerada de tecido, a morena arregalou os olhos e desesperou-se. Não entendi.

—Ta maluca? Essa cozinha pode ser do seu pai, mas é também do meu chefe. Imagina se ele pega a gente nessa situação, eu pisquei já tô no Brasil, despedida, deprimida e... -movi os dedos fazendo uma pressão em movimentos circulares.
—Sarah... merda... não faz isso. -ela reclamou manhosa mordendo o lábio.

—Você não quis me dar um pedaço, Ju. -reclamei aumentando a pressão.

—Mas você sentiu tudo o que queria quando me... beijou. -ela suspirou jogando a cabeça pra trás.

Lua - SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora