25. Sempre que precisar.

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Oi lindas.
Desculpa mais uma vez a demora kkk.
Essas semanas eu vou ficar corrida com muita coisa, caso de tudo certo, eu vou tentar escrever para att para vocês, mas não prometo nada.

Boa leitura, e obrigada pela paciência ♥️

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JULIETTE POV's

—Então é isso? -a loira questionou.

MEU DEUS. O que eu disse? Meu Deus, meu Deus, meu Deus. Pelo menos ela não estava agindo como uma babaca. Não riu, não debochou, apenas me encarou, como se... já soubesse?

Ela não era lerda?

—Isso o que?

—Você me quer. Essa é a condição? -me olhou esperando uma resposta.

—Não. Quer dizer sim, mas não... é que...

—Uma transa e você me deixa em paz? -me interrompeu.

—Sarah...

—É isso que você quer? -então logo sua mão começa a subir por minha coxa.

Internamente entrei em pânico. A respiração começou a tornar-se um esforço. Da mesma maneira como Sarah parecia minimamente surpresa com minha resposta.

—Juliette, se transarmos, você vai me deixar em paz?

—Sarah? -eu estava incrédula. Ela realmente me deu ouvidos?

A mulher que incansáveis vezes ignorou minha presença, ignorou meus comentários... por que agora estaria me escutando? Grande ironia do destino. Quando finalmente a ideia era ser ignorada, a mulher vem e presta atenção, e ainda sugere continuar com essa ideia sem cabimento.

—Por que parece surpresa? Não era isso que tanto queria? -ela sorriu cafajeste.
—Me prende em casa por isso? Medo de perder o que não tem?

Agora sim, babaca.

—Da licença. -tentei me desvencilhar. Minha feição séria fez a mulher suspirar arrependida.

—Desculpa. -ela voltou a pressionar meu corpo.
—Você ainda me irrita boa parte do tempo. Meus reflexos podem ser desagradáveis as vezes.

—Isso sim me impressiona. 

—O que?

—Você pedindo desculpas.

—Está muito confiante para quem está praticamente nua na minha frente. -e toda minha confiança desceu pelo ralo da pia em que eu estava sentada.

—Tá bom. Foi engraçada a brincadeira, agora por favor pelo menos sai do banheiro para que eu possa me trocar em paz.

—Tem certeza? De verdade, não me importo em fazer o que você quer.

—Não falei aquilo de verdade, Sarah. -revirei os olhos enquanto a loira se afastava.

—Seu corpo está reagindo verdadeiramente. -a mão da loira adentrou a toalha, se aproximando cada vez mais do meu sexo.

—Sarah, eu assumo. Não tenho medo de assumir isso. Eu sinto atração, sexual, por você. Quem não? Mas eu, de verdade, não quero me entregar, para depois você agir como uma babaca. -a respiração foi cortada enquanto ela claramente ignorava cada fala minha.
—Eu... espero de verdade, que leve em consideração... o fato de sermos patroa e funcionaria... -pausas eram feitas para que eu recobrasse o ar.

—Gosta de provocar as pessoas?

—Não...

—Eu gosto. -saiu como um sussurro, a voz arrastada de luxúria teria inundado minha calcinha, isso se eu estivesse usando uma.

Lua - SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora