29. Culpa.

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Obrigada pelas 14k de visu.

Só depressão 🥸

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"—Viva. -me olhou.
—Viva em dobro, viva por ele o que ele não conseguiu. -agora havia um sorriso sincero, e concordou com a cabeça antes de fechar a porta.

Fim do dia, começo de um pesadelo."

5 HORAS ANTES...

JULIETTE POV's

A chegada à tão esperada Romênia, fazia todos vibrarem em expectativas, principalmente aos que imploravam por suas camas.

—A casa está em silêncio. -Sarah anunciou, virando a chave na porta.

—Giselly, Marcela e Alice foram para casa. -Jorge comentou.

—Eu vou dormir, estou morta. -Carla indagou, logo puxando Thaís consigo.

—O que foi Sarah? -perguntei intrigada, a loira procurava algo com os olhos, por todos os cantos da casa.

—Lucas não gritou, não pulou em cima de mim dizendo que estava com saudades... a casa continua em silêncio.

—Ele deve ter dormido.

—Ele me disse que estaria acordado. -as vezes a loira era mimada demais, ao ponto de estar quase fazendo birra por algo tão simples de resolver.

—Eu sei, mas imprevistos acontecem. -larguei minhas bolsas no chão.

—Ele deve estar no estábulo. -anunciou ela, saindo às pressas para a parte de trás da casa.

—Não ligue, Juliette. Sarah tem um amor muito grande por Lucas, são quase como almas gêmeas. -seu Jorge jogou-se no sofá.

—Quase não. Eles são.

—Nada disso. Eu sou a alma gêmea do Lucas. -Gil se pronunciou.

—Tão bonitinho, nem parece que estão brigados.

—Alias, eu preciso fazer meu drama gay, fingir que não estava com saudades, então quando encontrá-lo, diga que estou no meu quarto. -ele piscou dando uma reboladinha, antes de sair para seu quarto.

—Eu também já vou. Não demore filha. -mainha deixou uma beijo em minha testa, desejou um "boa noite" a seu Jorge e se retirou.

—Então Juliette... -virei para Jorge que estava logo sentando em uma das poltronas ali.
—Tenho notado uma certa aproximação com minha filha...

—Somos amigas, pelo menos eu acho que sim.

—Gosta dela?

—C-como? -quase me engasguei com a declaração repentina do homem.

—Não precisa fingir que não sabe do que eu estou falando.

—Não é isso, é só que, eu não entendi bem o que o senhor quis dizer com isso. Sou amiga da sua filha, nos damos bem e acho que posso dizer que gosto dela sim, mas não sei bem se era isso a que o senhor se referia.

—Você gosta dela romanticamente Juliette, até um cego enxergaria isso. Não quero parecer intrometido, sei que sou seu patrão, mas eu também vejo como você olha para minha filha, e existe uma diferença em relação ao seu olhar para minha filha e o olha de Pocah por exemplo.

—Não acho que...

—Não precisa se justificar, eu faço gosto dessa aproximação, acredito que possa ser uma boa companhia para minha filha futuramente.

Lua - SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora