Lua - Sariette

13. Liberdade

Oi minhas lindas!
Boa leitura ♥️

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SARAH POV's
Ódio. Na verdade não era bem ódio o que eu sentia. Na minha cabeça estava um tremenda confusão, entre permanecer no orgulho e ficar com ódio, ou vencer o orgulho e deixá-la tirar aquela dor do meu tornozelo.

Se meu pé estivesse doendo como sempre, eu teria deixado meu orgulho vencer. Mas dessa vez a dor chegava a ser insuportável. Tanto que eu tentei sair da cama e tudo que consegui foi piorar minha situação. Eu não chorava pela dor, era raiva. Raiva de ter que ficar passando por isso, por causa daquele imbecil do meu ex.

Ela saiu do quarto determinada a ser minha fisioterapeuta por agora, eu não ia reclamar, não hoje. Estava na cama, meu celular tocou e me ergui até a cômoda e o alcancei.

—Alô. -atendi sem ao menos ver quem era.

"Oh Sarah, eu dormi no quarto de hóspedes né, seu pai vai me matar se souber que eu quebrei um daqueles vasos super caros? -Pocah perguntou do outro lado da linha"

—Você me ligou para isso? Vem pra o meu quarto, não quero ficar sozinha com a Juliette. -eu disse.

"Eu tava com medo do seu pai já ter acordado, mas se a veterinária gostosa está aí, então eu já estou chegando. -ela desligou me impedindo de retrucar sua fala"

Não deu nem um minuto, a morena alta já entrou pelo meu quarto, seu sorriso largo diminuiu aos poucos assim que seus olhos constataram a não presença da "veterinária gostosa".

—Você mentiu para mim. -se sentou na cama me encarando com sua feição triste.

—Ela vai vir. -revirei os olhos.

—Por que? -não respondi. —Peraí, me chamou para um ménage? Mulher eu não estou preparada. -ela me olhava com expectativa.

—São 8h da manhã, tem como deixar seus pensamentos eróticos fora do meu quarto? -eu resmunguei irritada.

—Ela veio fazer o que então? -questionou.
Eu ia responder, mas o assunto da conversa entrou pela porta carregando uma maleta e um saco de gelo.

(...)

JULIETTE POV's
Mainha não estava entendendo nada. Eu não queria dizer que o gelo era para Sarah, porque meus amigos intrometidos, iam vir com provocações.

—Filha, se você não me disser para que, eu não vou te dar. -ela segurava o saco de gelo longe o bastante pra que eu não alcançasse.

—É para mim, já falei, bati as costas. -inventei uma desculpa qualquer enquanto todos me encaravam.

Queria saber desde quando eu sou o assunto mais intrigante nessa casa.

—Eu quero a verdade. -ela pediu.

—Sarah me deu um soco na costela. -inventei brincando.

—Meu Deus, você está bem? -Giselly perguntou preocupada.

—Calma, isso é realmente uma possibilidade? Ela soca as pessoas? -perguntei chocada.

—Não, mas também a gente não pode negar que já tenha acontecido. -Thaís respondeu bebendo um gole de seu café.

—Vai me dizer ou não? -Fátima continuou esperando uma resposta.