Quando abro os olhos levanto mais rápido que um relâmpago amarelo, porque amarelo? Não sei. Hoje Harry Potter vai ser Alcivan Potter. Isso vai dar bom. O Potter vai virar tigela. Que trocadilho de merda.
Levanto com um pouco de pressa luto com os lençóis e travesseiros para sair da cama, faço minhas higienes matinais, coloco uma roupa qualquer e saio do quarto. Quando chego ao salão, estava apenas Draco, Pansy, Astória e alguns outros sonserinos.
–Onde esta Alcivan?– Pergunto como quem não quer nada.
–Ele saio, disse que voltava já.– Responde Draco.
–Ok então.– Respondo fingindo desinteresse. –Já tomaram café?– Pergunto sentando em uma poltrona.
–Não, estamos esperando o Potter.– Responde Astória.
Não falo mais nada, apenas fico olhando para o nada. Ficamos muito tempo apenas esperando. Será que o Potter se perdeu no caminho? Levanto e vou em direção aos quartos.
–Vou pegar minha varinha, já volto.– Falo antes que alguém me pergunte.
Não usar varinha faz com que eu a esqueça em tudo quanto é lugar, a maioria das vezes no quarto.
pego a varinha sobre o criado mudo, ela esta sobre a carta de Drogo, eu esqueci completamente dela, foi ate bom esquecer, era dia do baile quando eu a recebi, não queria estragar o clima bom olhando a resposta de meu irmão sobre meus problemas. Pego a carta, me sento na cama e começo a ler.
Sabe irmã, se sua vida esta complicada agora, imagina quando ficar adulta ou quando estiver no ultimo ano?
Como eu sou um ótimo irmão, vou te aconselhar da melhor forma que eu conseguir. Amy, sei que você tem perguntas sobre suas origens que ainda estão sem respostas. Mas pode ter certeza que um dia o seu pai vai te contar tudo.
De onde que você tirou que não sabe de onde saio a ofidioglossia? A mamãe era ofidioglota gênio! Eu já vi ela falando com uma cobra uma vez, você era bem pequena, não que agora seja grande...
Reviro os olhos, é isso que eu chamo de irmão? Mas se a mãe é ofidioglota, então quer dizer que minha mãe não é uma Black? Essa é a única explicação plausível. Então meu pai é meu pai?
Eu tive duvida que era filha dele, e ainda tive a cara de pau de perguntar se ele era realmente o meu pai, sendo que quem eu realmente deveria ter investigado era minha mãe, ou melhor, a "família" dela. Me sinto um mostro por ter duvidado dele, me sinto mal por faze-lo gritar comigo. Suspiro e continuo a ler a carta.
Eu estava na cozinha pegando doce...
Sorrio ao ver a palavra "Roubando" riscada com a tinta antes da palavra pegando.
Ela estava no quintal, conversando com uma cobra preta. Eu não sabia como ela fazia isso, eu tentei e falhei miseravelmente. Ganhei uma picada de cobra naquele dia, enquanto a mãe me dava doces para eu "me sentir melhor" ela explicou sobre a ofidioglossia.
E irmã, se você se sentir sobrecarregada de mais, eu peço sua guarda e você volta a morar aqui, você volta para Uagadou e tem sua vida de volta ao normal. Não vai ter a mãe, nem o pai. Mas vai ter eu. E eu prometo trazer o Peter aqui todo o natal.
D. Bartholy
Sei que Drogo usou a ironia para não me deixar tão mal, mas não adiantou muito. Eu fui injusta com meu pai, e ainda o tratei na base da ironia todas as vezes que iniciei uma conversa com ele. Dessa vez eu pisei na bola feio. Saio do quarto, estou decidida a pedir desculpas, mesmo não sendo boa com isso.
Quanto a proposta de voltar para África, descido não pensar nisso, voltar agora quer dizer que eu perdi, ou que estou fugindo. Thamy Bartholy não perde, e acima de tudo, Thamy Bartholy nunca foge!
–Thamy, onde você vai?– Pergunta Draco assim que eu passo por ele no salão.
–Vou resolver umas coisas, encontro vocês no salão principal.– Não olho par atrás, apenas saio do salão dando de cara com um Potter bem nervoso olhando a passagem de entrada.
–Oi?– Fala "Alcivan".
–Oi, eles estão te esperando a um bom tempo.– Passo por ele e continuo meu caminho. –Boa sorte.– Não sei se eu desejei para ele ou para mim.
Paro em frente a porta da sala do meu pai, penso em bater na porta mais não consigo. Maldito orgulho. Para minha sorte ou azar Fred aparece.
–O que foi?– Não respondo apenas entrego a carta de para ele. Fred não demorou muito para ler. –Veio pedir desculpas mas o orgulho não deixa você bater na porta?– Confirmo com a cabeça. –Deixa comigo.
Fred me entrega a carta, eu guardo em meu bolso. Ele bate três vezes na porta, vira fênix e vai embora. Desgraça
–Entre!– escuto a voz de eu pai do outro lado da porta.
Respiro fundo e entro na sala, fecho a porta atrás de mim. Observo meu pai, ele me olha de cima a baixo e não fala nada, acho que ele espera que eu comece o assunto. Porque é tão difícil? É so falar desculpa.
–Thamy, você não é do tipo que deixa amente desprotegida.– não é que eu a deixe desprotegida, apenas não preciso proteger meus pensamentos nesse momento.
Como não consegui falar, eu apenas me aproximei do meu pai e o abracei forte. Eu precisava disso, não sei o que me doeu mais, não conseguir falar um desculpas, ou ele não retribuir ao abraço. Mesmo não falando, sei que ele sabe o que eu quis demonstrar com esse abraço, mas em doeu não ser retribuída. Mesmo não sendo retribuída o abraço forte. Desfaço o abraço cerca de trinta segundo. Ele não fala nada, eu também não, sinto que se eu falar agora, eu vou muito chorar.
Do um leve sorriso, caminho lentamente até a porta.
–Desculpa, pai.– Falo e saio da sala.
Ando lentamente de volta ao salão da Sonserina. Não tem ninguém, creio que todos estão no salão principal, tomando café da manhã, eu deveria esta lá mas não tenho animo para isso. Vou novamente para o quarto tomo uma poção do sono e deito em minha cama, eu realmente queria era esquecer tudo.
Continua....
Desculpa a demora....
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Filha de Severo Snape
FanfictionThamy Snape, filha de um grande professor, Severus Snape, ninguém poderia saber de sua existência, então como último recurso seu pai a mandou para a África, então desde os sete anos ela estudava na escola de magia e bruxaria Uagadou. Mas como nem tu...