A Filha de Severo Snape

Capitulo 50

Não sei pq mas chorei nesse cap, enfim... Boa leitura.

Estou em meu quarto, mas não meu quarto em Hogwarts. É meu quarto da mansão Bartholy. Pelo menos o meu quarto de criança. Olho para o grande cômodo que eu me encontrava, como eu vim parar aqui? Eu não sei.

Tento me levantar da cama, mas não consigo. Tento pensar em uma resposta plausível para eu esta aqui. A ultima coisa quem me lembro é do liquido estanho que Fred me fez tomar. Será que foi isso?

Olho para o lado e vejo a porta de meu quarto ser aberta, rapidamente puxei o edredom para cobrir meu rosto.

–Acho que erramos a porta do banheiro.– Escuro uma voz infantil vindo da porta.

Aos poucos retiro o lençol de rosto. Eu lembro desse dia. É uma lembrança. Uma das minhas melhores lembranças.

–Quem são vocês?– pergunto sentando em minha cama.

–Eu sou Marcos, esse é o Fred.– Fala o garoto de cabelos preto.

–Você deve ser a Thamy Bartholy, não é?– pregunta o garoto de cabelo verde avermelhado enquanto abraçava um ursinho de pelúcia. Eu confirmo com a cabeça.

O cenário mudou. Agora eu estava no lado de fora da escola Uagadou, Marcos estava ao meu lado. Fred veio até a gente segurando a mão de uma garota de mais o menos nossa idade.

–Gente, essa é minha amiga Mily– Fred apresenta a garota para mim e Marcos.

Estava nós quatro na sala de defesa contra artes das trevas.

–Vamos lá crianças, pensamentos felizes– Fala o professor Klaus.

Pensei nas minhas brincadeiras com os meninos, com a Mily. Os meus momentos com a mamãe e o papai. Minhas pegadinhas com o Drogo. Lembrei de quando o Drogo estava me ensinando a voar em sua vassoura.

–Expectro Patronum– Falo junto com o resto da turma.

Uma bela águia azul saiu da pontas de meus dedos. Fico admirada com a beleza de meu patrono que voava pelo teto da sala de aula. Um dragão da mesma tonalidade de minha águia começa a voar junto. O olho de lado e vejo minha amiga sorrindo para mim. Os dois patronos voaram juntos formando um belo circulo azul.

Eu não sei como, mas aquela poção meus amigos me deram, esta me fazendo ver em forma de sonhos minhas melhores lembrança.

Estava eu, com cinco anos. Sentada na mesa da cozinha enquanto minha mãe tomava o café da tarde pela janela do local pude ver Drogo no lado de fora. Ele tinha acabado de fazer dez anos.

–Ele não vai cair?– pergunto enquanto vejo meu irmão fazer uma manobra que eu julgava ser perigosa.

–Não meu amor, Drogo não vai cair.– Fala minha mãe rindo.

–Ele é muito bom!– Olho meu irmão voar. Levanto de onde estava e saiu de casa indo ver melhor.

–Não, ele é o melhor.– fala minha mãe vindo ate meu lado.

–será que um dia eu vou ser tão boa quanto ele?– pergunto observando meu irmão voar rapidamente dando voltas e mais voltas pelo jardim.

–Isso eu já não sei, mas porque você não começa a treinar agora?– Eu sorrio feliz com a pergunta da minha mãe.–Drogo não vai se importar de te ensinar o básico.

–Você acha?– pergunto contente.

–Claro que sim. Acho que ele adoraria te ajudar. Você pode chamar ele e pedir. Eu vou ficar na cozinha observando tudo. –Ela da um beijo em minha testa e volta a entrar em casa.