A Filha de Severo Snape

CAPÍTULO 13

  Faltava menos de duas semanas para as férias de Natal, embora não tendo muita liberdade como eu tinha antes, meio que não estou me incomodando muito com isso. Não é como se eu andasse bastante antes do castigo.

Fora o fato da Pansy está sempre no meu pé, isso incomoda e incomoda bastante, mas consigo despistar ela apenas quando ela está com Draco ou quando eu vou no banheiro. Minha liberdade dela é limitada.

Era final de semana, eu estava no salão comunal lendo um livro de artes das trevas, sempre amei artes das trevas, não que eu a use para o mal, só gosto de ler e aprender sobre. Conhecendo as artes das trevas eu posso muito bem aprender a me defender dela.

Passei tanto tempo lendo que aprendi várias coisas sobre Hogwarts, algumas interessantes, outras nem tanto.

O que me chamou a atenção, foi o livro sobre a história de Salazar Slytherin, fundador da Sonserina. Digamos que eu não concordo muito com ele mas admiro por sua força e esperteza, não é qualquer um que cria um basilisco.

Fechei meu livro e fui em direção ao meu quarto.

–Onde vai?– Pergunta Pansy com a voz enjoativa e irritante.

Nesses últimos dias eu passei a desgostar dela mais que o normal, ela que saber tudo, onde eu vou, com quem vou, literalmente tudo! Sei que meu pai pediu para ela ficar de olho em mim, mas assim já é demais.

–Vou dormir ou matar alguém, decido no caminho.– Falo sem um pingo de paciência.

Essa garota consegue me irritar tão facilmente, principalmente agora. Esta apenas da sala de aula para a comunal, não me incomoda tanto, mas ela sim, e o fato de ter a liberdade limitada não me ajuda a suportar ela.

–O jantar fica pronto daqui a pouco.– Avisa ela

–Acho que vou matar você– Não sei se ela acreditou que eu a mataria, mas pelo menos ela me deixou  em paz.

Segui para o quarto, coloquei o livro em uma gaveta no criado mudo e fui para o banheiro

Lancei um abaffiato e chamei minha elfo doméstica. Dessa vez ela estava com um lindo vestidinho vermelho.

–Minha senhora, o menino Marcos te mandou isso, e o menino Frederico isso.

Ela me entregou duas cartas, uma em um envelope preto com uma letra T em branco, brasão da família Terenci, achei um pouco estranho o Marcos me mandar uma carta com o brasão da família dele, já que geralmente ele manda uma carta normal

A outra era um envelope azul com um grande D em vermelho, brasão da família Davenport, Fred também me mandou uma carta formal, que estranho.

–Senhora, os dois também mandaram essa carta.–Peguei o último envelope da mão da elfo

–Obrigado Bler, pode ir, te chamarei quando tiver escrito uma resposta

A elfo se curvou e logo desapareceu

Sai do banheiro com as três carta em mãos, Pansy ainda não estava no quarto, o que era bom. Ela com certeza iria perguntar das cartas. E eu não iria saber o que responder.

Abri a carta da família Davenport

       Thamy Bartholy Black

Queria que nos desse a honra de sua presença no Natal essa ano, como melhor amiga de meu filho Frederico, você já é praticamente da família.

Lamento o que aconteceu com sua mãe e seu padrasto e espero que seu pai estaja cuidando bem de você, como tradição a família Terenci também está presente, espero ansiosa pela sua confirmação
    
                                        Beijos