Capitulo 40

1.2K 104 37
                                    

 
  Tudo se passou muito rápido, bruxos do ministério tentava contar os rebeldes e ajudar a família trouxa, coisa que não ocorreu como o planejado, já que os bruxos encapuzados parecem não temer ao ministério.

Eu e Draco estávamos afastado de tudo apenas observando.

– Você sabia disso não é?– pergunto sem olhar para o garoto.

–Não, só tive um pressentimento. – ele deu de ombros

–Você não consegue mentir para mim Draco. –esta na cara que o Sonserino está mentindo. –desculpa, mas não vou ficar aqui.

  Draco sabe de algo, então os pais dele provavelmente estão envolvidos. Mesmo de forma indireta, eu não quero fazer parte disso. Dou as costas para o Sonserino. Dou apenas dois passos, Draco segura meu pulso me fazendo parar.

–Por favor não vá, pode ser perigoso.– Draco me olhava atentamente. Quase que preocupado.

–Draco, isso tudo vai contra os meus princípios, eu odeio esse tipo de humilhação com os trouxas e odeio mais ainda quem apoia.– Falo olhando no fundo dos olhos dele, queria que Draco criasse juízo.

–Se você for eu...

–Você vai o que?– Corto ele no meio da ameaça, ele apenas ficou quieto.

–Me solte Draco. Fala para o seus pais que eu gostei do tempo que passei em sua casa. –Puxei minha mão. E sai de perto do garoto, ainda podia o escutar chamando meu nome.

  Andei entre alguns bruxos até encontrar que eu realmente queria, a familha Devenpot. Me junto a eles para que possamos sair todos juntos daquele tumulto.

–Puta merda.– fala Fred olhando para cima

–Frederico o que eu te falei sobre...– ele parou de reclamar assim que olhou para a direção que o filho olhava. –Caralho.– foi tudo que o senhor Davenport falou

  Olhei para cima e vi um crânio verde, uma cobra saia da boca da caveira. Era no mínimo arrepiante.

–Marcos, relatório.– pedio Fred tentando manter o humor

–É a marca negra, comensais da morte as invoca para... – meu amigo engole em seco. –Eles invoca essa marca quando matam alguém.

  Eu levantei uma sobrancelha, a senhora Davenport cobriu a boca com uma das mãos, Fred fez um careta e o senhor Davenport suspirou.

–Essa marca não é vista a anos. –Completou Marcos. –é a primeira vez que é vista desde a queda de Voldemort.

   Assim como eu, Fred e Marcos não tem medo de falar o verdadeiro nome do tão temido "Você-Sabe-Quem".

–Marcos, amigo. –Fred coloca a mão no ombro do amigo. – sua inteligência me assusta.

  Depois que a marca negra surgiu no céu, os bruxos encapuzados sumiram daqui. Decidimos voltar para a barraca e esperar o amanhecer para ir embora.

   O senhor e senhora Davenport foram para uma barraca. Eu, Fred e Marcos fomos para outra barraca. Ao contrário da dos Malfoy, havia duas camas de casal, algumas poutronas entre outras coisas.

–Seja bem vinda a minha humilde barraca.– Fred deu um sorriso debochando.

–Burguês safado. – falo para ambos os garotos.

–Falou a humilde. –retrucou Marcos.

  Ficou decidido que eu ficaria em uma cama e eles em outra. Me revirei na cama, não consigo dormir, mesmo o relógio marcando mais de três horas da madrugada. Levanto da cama e vou até aos garotos, me jogo na maca entre eles.

A Filha de Severo Snape Onde histórias criam vida. Descubra agora