Capitulo 31

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   Eu sinceramente não sei como, mas a Sonserina ganhou. Eles estavam perdendo feio, até Draco pegar o pomo e ficar com apenas dez pontos a frente de Agado.

   Eu, Alciva e Pansy, fomos até o time da Sonserina que estava saindo do vestiário.

–Como assim o Malfoy pegou o pomo? Você tomou felix felicis não foi?– Pergunto debochadamente

–Não, e que raios é felix felicis?– Pergunta Draco

–Deixa para lá.– Digo.

  Seguimos até a escola, não vi o Snape nem o professor Sprimer durante o almoço, muito menos durante a partida. Acho que alguma coisa aconteceu, Professor Snape não perderia um jogo da própria casa. Mas pouco me importa o que ele está fazendo.

  No meio da tarde quase todos os alunos estão em aulas, os Sonserinos estão conversando sobre a partida e eu estou no tédio. Peguei minha bolsinha e sai da torre sem que ninguém percebesse, bom julgando pela conversa, eles não iriam perceber nem se eu caísse na frente deles.

  Andei rumo às salas do primeiro ano, a primeira turma que eu vi em sala estavam tendo aula de poções. Dou um sorriso de lado, isso vai ser interessante.

  serpensortia uma serpente de tamanho regular aparecer, abro um pouco da porta, faço o caldeirão de um aluno explodir, chamado a atenção da turma e do professor. Mando a serpente para dentro da sala e a faço se multiplicar. Tranco a porta com um feitiço nível mediano e saio andando como se nada tivesse acontecido.

  No final do corredor escuto gritos dos alunos, dou uma gargalhada enquanto me afasto da sena do crime.

  continuo andando, sem rumo, indo onde minhas pernas me levam. Quando menos percebo estou em frente aos dormitórios masculino. Não havia como eu entrar sendo uma garota, não do jeito certo. Fui até uma armadura que não ficava muito longe da porta de entrada.

  Empurrou a "cabeça" da armadura, fazendo assim uma passagem aparecer. Caminhei pelo corredor estreito e escuro, até encontrar uma outra armadura e repetir o mesmo processo, fazendo outra passagem abrir.

  Está do mesmo jeito que eu me lembro, não mudou quase nada, procuro o quarto do meus dois amigos, não demorou muito para encontrar. Por sorte, só eles dois ficam no quarto, já que os outros dois foram para outra escola.

  O quarto estava bem arrumado, tanto o lado de Fred como o de Marcos. Respiro fundo sentido a mistura do cheiro dos dois, isso é confortante.

   Pego uma blusa do Fred e uma calsa do Marco, vou até o banheiro e tomo um banho não muito demorado. Visto a roupa dos meus amigos -as roupas íntimas eu peguei de dentro da bolsa- sai do banheiro e me joguei na cama do Marcos, já que o mesmo tem o cobertor mais fofo que o de Fred.

  Fico ali, pensado na vida, na verdade no passado, quando menos percebo estou chorando. Vou até a cama de Fred e pego os dois travesseiros dele e volto para a cama de Marcos ficado completamente rodeada por travesseiros e coberta com um cobertor fofinho.

   Acho que o Drogo tinha razão, se eu não existisse seria melhor para todos. Pensa comigo, Milly estaria viva, minha mãe e o pai de Drogo estariam vivos e felizes. Snape não seria obrigado a ter que cuidar de mim. Fecho meus olhos enquanto penso em como todos seriam felizes sem mim.

   A única coisa que me conforta é o cheiro dos meus amigos, mas não impediu que caisem minhas lágrimas, meu irmão -mesmo negando em voz alta ele sempre foi meu irmão- nunca me perdoará, como ele mesmo disse. Sei que ele me odeia e isso me tras dor. Meu irmão me desculpa.

   Abro meus olhos quando sinto ser abraçada, meus amigos chegaram.

–Estava me perguntando, por quanto tempo você se esconderia atrás de um sorriso?– Pergunta Marcos

A Filha de Severo Snape Onde histórias criam vida. Descubra agora