Capitulo 68

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Ando lentamente ate a sala de meu pai. Eu e os meninos decidimos pedir a ele que nos deixe examinar alguns livros de poções. O que eu não sei se vai dar certo, meu pai é meio imprevisível.

–Peça com carinho.– Sugere Marcos.

–O cara é pior que um dragão, não tem carinho que dê jeito – Fala Fred.

Chegamos a sala de meu pai, bati três vezes na porta, não demorou muito para ele abrir.

–Posso pedir um favor?– Pergunto

–Você esta bem?– O olhar de mau pai parece que ele esta analisando minha alma.

–Posso pedir um favor?– Pergunto novamente evitando a pergunta dele.

Meu pai olha para Fred e Marcos em um claro pedido de ajuda, mas meus amigos apenas dão de ombros.

–Entrem.– Diz meu pai nos dando espaço.

–Podemos ler seus livros de poções?– Pergunto

–É apenas isso que vocês querem?– Meu pai pergunta desconfiado.

–Sim, apenas.– Responde Marcos. Fred ainda tem um pouco de receio de falar com meu pai.

–Fiquem a vontade.– Ele nos mostrou uma grande quantidade de livros, meu olhos chegaram ate a brilhar. –Cuidem dos meus livros como se fosse a vida de vocês.

A gente decidiu por sentar no chão, mesmo tendo sofás e poltronas a nossa disposição. Começamos com livros avançados, deixamos de lado todos que são para iniciante, se essa poção tivesse em um livro para iniciantes, a gente saberia.

–O que estão procurando?– Pergunta meu pai curioso.

–Uma poção ai...– Responde Fred.

–Qual poção?– Pergunta ele desconfiado.

Claro que ele deve ter percebido a nossa urgência em como foleamos os livros e depois damos suspiro derrotados e partiamos para outro livro.

–Nada de especial.–Diz Marcos.

–É para uma nova poção que estamos trabalhando.– Eu respondo.

–Por que eu acho que vocês estão aprontando?– Meu pai nos observa com um olhar penetrante.

–Legilimêmcia não funciona com a gente.– Respondo.

–Fato.– Concorda Marcos.

Passamos as próximas cinco horas procurando em todos os livros de meu pai, mas não encontramos nada, nem indicio nada.

Deitamos no chão olhando para o teto. Não acredito que essa busca não deu em nada. Isso é frustrante de mais.

–Pelo visto não acharam oque queriam.– Diz meu pai entrando novamente na sala.

Ele tinha saído a algum minutos para a sala de Dumbledore. Marcos confirma a suspeita dele. Passamos mais algum tempo, apenas deitado no chão olhando o teto. Não acho que vamos encontrar muita coisa nesses simples livros. Acho que temos que ir no fundo da magia negra.

Decidimos nos dar por vencidos por hoje, finalmente levantamos e seguimos para a saída da sala.

–Thamy, podemos conversar?– Pergunta meu pai. Tem que ser justo hoje? –Em particular?– Fala ele olhando para meu amigos.

–Aquela conversa chegou?– Pergunto.

–Sim, aquela conversa chegou.– Responde ele.

–Vai ser em particular, Eu o senhor, Fred e Marcos.– Digo. Não quero ter essa conversa sem meus amigos de poio.

A Filha de Severo Snape Onde histórias criam vida. Descubra agora