–Não vai?– Disse Voldemort suavemente. –Não vai me responder Alcivan? A obediência é uma virtude que eu quero te ensinar antes de morrer, quem sabe mais uma dosezinha de dor?
Mas dessa vez estávamos preparados, meu irmão rolou para trás da lapide do pai de Voldemort e eu me escondi atrás de uma mais próxima.
– Não estamos brincando de esconde-esconde, Alcivan – disse a voz suave e fria de Voldemort, aproximando-se, enquanto os Comensais da Morte riam. – Vocês não podem se esconder de mim. Será que isso significa que já se cansou do nosso duelo? Será que significa que vocês prefere que eu o encerre agora. Harry? Saia daí, Harry... saia e venha brincar, então... será rápido... talvez até indolor... Eu não saberia dizer... eu nunca morri...
Continuamos escondidos mas não ficaríamos por muito tempo, se eu vou morrer, quero morrer lutando e não escondido, nem ao pés desse monstro.
Eu e meu irmão nos entreolhamos, seguramos forte nossas varinhas e assim que vimos o diabos gritamos o feitiço juntos, "Expelliarmus" mas Voldemort também estava preparado "Avada kedravra"
Um jato de luz verde saio da varinha de Voldemort, ao mesmo tempo que um jato de luz vermelha saíram da nossa varinhas os feitiços se colidiram no ar, mas algo de errado começou a acontecer com a varinha de Harry.
E de repente, a varinha de Harry começou a vibrar como se uma descarga elétrica estivesse entrando por ela; sua mão estava presa à varinha; ele não teria podido soltá-la se quisesse, alguma coisa aconteceu, mas a minha varinha se recusou a continuar o feitiço – e um fino feixe de luz agora ligava as duas varinhas, nem vermelha nem verde, mas um dourado intenso e rico –, e Harry, acompanhando o feixe com o olhar espantado, viu que os dedos longos e brancos de Voldemort também agarravam uma varinha que sacudia e vibrava. E então – nada poderia ter preparado Harry para isso – ele sentiu seus pés se elevarem do chão. Ele e Voldemort estavam sendo erguidos no ar, as varinhas ainda ligadas por aquele fio de luz dourada e tremeluzente. Os dois estavam se afastando do túmulo do pai de Voldemort e por fim pousaram num trecho de terreno limpo e sem túmulos...
Eu fiquei realmente sem entender, olho para minha varinha a analisando, é como se ela não quisesse estra nesse duelo, como se ela não pertencesse a essa batalha.
O fio dourado que ligava Harry e Voldemort se fragmentou: embora as varinhas continuassem ligadas, mil outros fios brotaram e formaram um arco sobre os dois, e foram se entrecruzando a toda volta, até encerrá-los em uma teia dourada como uma redoma, uma gaiola de luz, para além da qual os Comensais da Morte rondavam como chacais, seus gritos estranhamente abafados...
– Não façam nada! – gritou Voldemort para os Comensais da Morte, e Alcivan viu os olhos vermelhos do bruxo se arregalarem para o que estava acontecendo, viu-o lutar para romper o fio de luz que continuava ligando sua varinha à de Harry; o garoto apertou a varinha com mais força, com as duas mãos, e o fio dourado continuou inteiro. – Não façam nada a não ser que eu mande! – gritou Voldemort para os Comensais da Morte.
Adorei essa ordem, eu sei que não sobreviveria dois segundos contra esse bando de encostos.
Era realmente uma briga de poder, nunca vi meu irmão tão concentrado em toda a vida dele. Sem contar que quando a canção da fênix surgiu no ar, deu mais esperanças ao meu irmão para não romper a ligação.
Foi então que algo bem estranho começou a acontecer a varinha de Voldemort começou a emitir gritos ressonantes de dor... depois... os olhos vermelhos do bruxo se arregalaram de choque – uma mão, densa e fumegante voou da ponta da varinha e desapareceu... o fantasma da mão que ele fizera para Rabicho... mais gritos de dor... e então algo muito maior começou a brotar da ponta da varinha de Voldemort, algo imenso e acinzentado, algo que parecia ser feito da mais sólida e densa fumaça... era uma cabeça, depois um peito e os braços... o tronco de Cedrico Diggory.
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A Filha de Severo Snape
FanfictionThamy Snape, filha de um grande professor, Severus Snape, ninguém poderia saber de sua existência, então como último recurso seu pai a mandou para a África, então desde os sete anos ela estudava na escola de magia e bruxaria Uagadou. Mas como nem tu...