CAPÍTULO.2

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  Está no final das férias de verão, eu já tinha comprado todos os meus livros e assessórios, menos a varinha.

  Segundo a Minerva meu pai queria comprar comigo.

  Eu já tinha falado várias vezes com Sírius, ele quer que eu ajude a falar com o seu afilhado Harry e o irmão gêmeo dele Alcivan, ele quer esclarecer a história sobre os pais dos gêmeos.

  Sírius era padrinho de Harry, enquanto Lupin é padrinho de Alcivan.

  Eu não conheço o Lupin, mas do jeito que meu tio fala, ele deve ser bem legal.

  Estava deitada na cama brincado com Luk, as aulas começariam em 2 dias. Escuro batidas na porta.

  Com a maior preguiça do mundo eu vou abrir

  Ao abrir a porta revela um homem alto, com vestes pretas, um cabelo grande e oleoso, o nariz e bem maior que o cabelo (kkkk) parei.

- quem é você e o que deseja?- pergunto para ele

  O homem entra no meu "quarto" e gira sua capa quando faz o movimento para se virar novamente para mim. Tá ele tem estilo

- sou Severo Snape, seu pai.- responde ele

- ata, fica a vontade- falo sem me importar muito com sua presença. Me jogo na cama novamente e meu Dragão se joga por cima de mim

- soube que você não usa varinha- comenta ele me olhando

- e não gosto da ideia de usar- acho que me sentiria desconfortável com essa mudança, a minha vida toda não precisei de uma varinha para fazer feitiços.

- durante a escola quero que você só faça magia usando a varinha, seria legal se não soubecem o quão forte você é- Por um lado eu concordo com ele, porém tem um problema

- Severo Snape, eu nunca usei varinha na vida, os outros alunos vão desconfiar por eu não saber usar uma varinha adequandamente para uma aluna do terceiro ano- falo o obvio enquanto Severus brinca com a varinha

- fora da escola vc pode me chamar de pai, não precisa de tanta formalidade- Levanto uma sobrancelha

-agora você quer que eu te chame de pai? Você some durante toda minha vida e agora quer que eu te chame de pai?- acho isso bem caca de pau.

  Snape senta eu uma pequena poltrona um pouco afastada da minha cama.

-olha Thamy eu tive meus motivos- fala ele ainda sério.

-que motivos são esses para você ficar longe por mais de uma década? Você praticamente largou eu e minha mãe, onde estava vc quando eu aprendi a andar, quando eu perdi meu primeiro dente, ou quando eu recebi a pedra dos sonhos, onde estava você quando eu falei a primeira palavra?- eu estava a beira de um colapso emocional. Nunca me preparei psicologicamente para essa conversa.

-Dragão- fala ele baixinho.

  Olhei para Severo já com lágrimas nos olhos, querendo ou não esse assunto ainda é bem delicado para mim. Eu precisava de um pai presente, e não tive. Não o pai biológico.

-que? Como assim Dragão?- minha voz saiu com um pouco de dificuldade.

-sua primeira palavra foi Dragão, você falou depois que viu o belo Dragão do vizinho, sua mãe me mandou uma coruja avisando.- a mão do homem girava a varinha freneticamente.

  Snape não demonstrava sentimentos, eu também não sou de demonstrar. Porém estou fazendo isso e eu odeio demonstrar sentimentos, tanto quando não gosto de bruxos que usam varinha, do mesmo modo que a varinha atrasa os bruxos o sentimentos também.

A Filha de Severo Snape Onde histórias criam vida. Descubra agora